Vítor Pereira diz que os Dragões sabem que «qualquer equipa pode tirar pontos, em qualquer campo»
Mesmo tendo perdido Hulk, uma das peças fundamentais do FC Porto na época passada, Vítor Pereira diz que a equipa deste ano não perde em comparação com a anterior. «A equipa está mais ligada, a jogar um jogo mais trabalhado, mais coletivo, o que me tem agradado muito. Competitiva, ambiciosa, a saber que qualquer equipa nos pode tirar pontos, em qualquer campo», afirmou.
Em conferência de imprensa de antevisão da receção ao Marítimo, o treinador dos Dragões destaca a «astúcia e a competência tática» dos técnicos nacionais. «Os treinadores portugueses fazem de poucas coisas, coisas grandes. Não estou a falar de mim, mas dos que trabalham a outro nível e conseguem criar problemas aos clubes ditos grandes, muitas vezes sem jogadores da mesma dimensão».
«Não é fácil ganhar jogos e para ganhar é preciso estar ao nosso melhor nível. Já passou o tempo em que o FC Porto tinha 3 ou 4 desafios por ano e os outros eram favas contadas, só faltava saber se era por mais ou por menos. Neste tempo, o futebol não é assim. Dá muito trabalho ganhar um jogo porque as equipas estão todas a um bom nível», avisou.
Vítor Pereira sobre o Marítimo: «Não se desaprende de uma época para outra»
Treinador do FC Porto espera dificuldades ao receber os insulares, mas quer prolongar a invencibilidade
A dois dias da receção ao Marítimo, o treinador do F.C. Porto diz que a equipa, sem sem perder há 20 jogos, quer prolongar a invencibilidade. «O objetivo é somar 21, ganhando o próximo jogo. A nossa equipa é equilibrada, gosta de fazer golos, mas também de manter o equilíbrio. Esses 20 jogos refletem isso», afirmou na conferência de imprensa de antevisão do jogo.
Mas Vítor Pereira não espera facilidades do lado dos insulares. «O Marítimo no ano passado fez um bom campeonato. Vai apresentar-se compacto, agressivo e criar-nos dificuldades. Este ano está num contexto diferente, porque disputa as competições europeias e isso não é fácil para uma equipa do nível do Marítimo».
Ainda assim, frisa que «este Marítimo é muito idêntico ao da época passada». «No ano passado, o Pedro Martins foi muitas vezes elogiado pelo seu trabalho e não se desaprende do ano passado para este ano».
«É uma equipa muito bem organizada, agressiva no processo defensivo e no momento de recuperação da bola e aposta fundamentalmente na velocidade dos seus atacantes. Não é uma equipa muito diferente do ano passado, mas trabalha sob um contexto diferente pois têm jogos complicados na Liga Europa e têm de ir gerindo, os jogadores têm de se adaptar a esta dinâmica».
Ainda sem sofrer golos em casa, Vítor Pereira garante que, é só uma questão de tempo até que isso aconteça. «Se jogássemos sem adversários era bem mais fácil. Como eles têm qualidade e argumentos, é natural que se sofra golos uma vez por outra».
Vítor Pereira: «Sporting ainda está muito a tempo de recuperar»
Treinador do FC Porto diz que «é prematuro e muito arriscado colocar o Sporting fora da luta pelo título»
O treinador do F.C. Porto, Vítor Pereira, deixa um aviso a quem está a colocar o Sporting fora da lista dos candidatos ao título.
«Pela dimensão do clube, pela qualidade dos jogadores e agora com o novo treinador, acredito sinceramente que o Sporting ainda vai muito a tempo de recuperar posições», afirmou Vítor Pereira na conferência de imprensa de antevisão do jogo frente ao Marítimo.
«O futebol é mesmo assim: um, dois, três resultados positivos mudam o estado anímico de uma equipa e jogadores que estão a atravessar um momento difícil, como todas as equipas têm, começam a jogar de forma mais confiante, mais inspirada e a equipa começa a crescer», avisou.
«Acho muito prematuro e muito arriscado estar a colocar o Sporting fora dos candidatos da luta pelo título».
Vítor Pereira: «Prefiro a pressão ao conforto do sofá»
Treinador do F.C. Porto comenta o elogio público de Pinto da Costa
Os elogios de Pinto da Costa não relaxam Vítor Pereira. O treinador diz saber que só as vitórias são aceitáveis no F.C. Porto e que as palavras amáveis do presidente só continuarão a fazer sentido se a equipa mantiver o rumo do sucesso.
Vítor Pereira fala mesmo em «pressão permanente», própria de uma «profissão intensa». «Temos de continuar a ganhar. Não se agrada a toda a gente. Não acredito que o Presidente apostasse em alguém que ele perspetivasse que não fosse ganhador», diz o técnico.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira aproveita para salientar que o elogio público de Pinto da Costa mais não é do que «um reforço» do que foi dito na altura em que assumiu o cargo de treinador principal do F.C. Porto.
Depois, uma confissão. Vítor Pereira confidencia que podia ter ido para o estrangeiro e continuado como adjunto. Possivelmente de André Villas-Boas, no Chelsea. Aceitou o repto lançado por Pinto da Costa e ficou no Dragão.
«Eu poderia ter ido para o estrangeiro continuar nas minhas funções, que eram mais cómodas. Quanto maior o desafio, melhor. Eu preciso de sentir pressão, a pressão dos resultados. Por isso, em vez de ficar comodamente no sofá, decidi aceitar este desafio enorme de ter de ganhar títulos».
Questionado sobre as declarações de Maicon que afirmou que, se o Benfica quer ganhar três campeonatos em quatro anos, o F. C. Porto quer ganhar os quatro, Vítor Pereira afirmou: «Tenho dificuldade em fazer futurologia, mas é natural uma equipa como a nossa querer ganhar quatro campeonatos em quatro anos. É natural que os nossos adversários tenham ambição de ganhar todas as provas e é natural que essa ambição seja a nossa gasolina, porque quem não é ambicioso, não ganha nada».
«Não se ganham campeonatos no início, por os planteis serem mais ou menos fortes, mas com espírito de sacrifício e entre-ajuda. É natural que os jogadores tenham sonhos individuais, mas não à custa dos companheiros e sim com os companheiros. É isto que eu passo à minha equipa e é isto que eu gosto de ver, mesmo nos momentos complicados, e no último jogo tivemos momentos complicados, mas fomos ambiciosos», frisou.
in "maisfutebol.iol.pt"
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