Ataque trabalhado tornou-se regra
O tempo em que o FC Porto era muito mais uma equipa de ataque rápido
do que trabalhado faz parte do passado. O futebol de posse de bola, de
passe curto, é uma das imagens que Vítor Pereira quer ver intimamente
ligadas ao seu FC Porto, aliás, desde o primeiro dia em que assumiu as
rédeas da equipa. As famosas transições rápidas que, no Dragão, foram
levadas a um nível superior por Jesualdo Ferreira – e ainda muito
utilizadas por André Villas-Boas e Vítor Pereira, no seu primeiro ano –,
são agora muito mais uma exceção do que a regra. A saída de Hulk
colocou o ponto final na propensão dos azuis e brancos para chegar à
baliza dos adversários da forma mais retilínea possível.
Vejam-se
os exemplos dados pelos golos marcados pelo FC Porto até ao momento
esta temporada. Dos 19 tentos apontados, uma dúzia deles surgiu na
sequência de jogadas em ataque organizado, nas quais o FC Porto está em
controlo da bola de forma contínua sobre o meio-campo do adversário. Foi
assim no primeiro encontro oficial da temporada, quando após o trabalho
no meio-campo Miguel Lopes cruzou para a cabeçada vitoriosa de Jackson
Martínez que deu a Supertaça Nacional à equipa, frente à Académica. O
último exemplo reporta-se ao clássico com o Sporting, no qual Danilo
fletiu para uma zona interior e colocou à bola à disposição do
ponta-de-lança colombiano, para aquele que seria um golo de excelência.
Pelo meio ficaram três golos ao V. Guimarães, um ao Olhanense, ao D.
Zagreb, mais três ao Beira-Mar, outro ao Rio Ave e o PSG.
in "record.pt"
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