Silvestre Varela, autor de um dos golos do F.C. Porto na vitória frente ao Marítimo, comentou desta forma o jogo e ainda a visita ao Dínamo de Kiev a meio da semana:
«O mais importante é que a equipa está bem, está a atingir os seus objetivos, a ganhar, e quando é assim o valor individual surge mais. Temos a consciência que não podemos baixar os braços, temos de lutar em todos os jogos para conseguir os nossos objetivos. Temos sido uma equipa séria, muito humilde, com entreajuda. Os resultados aparecem. Penso que é um momento bom, tenho de aproveitar, mas o mais importante é que a equipa está a ganhar.»
Sente-se num bom momento? «Tenho a confiança da equipa técnica, de toda a equipa e sinto-me bem. Já tivemos momentos muito bons mas agora estamos a atravessar um período fantástico, estamos a ser muito regulares e esperamos manter.»
Sobre as lesões? «Há que lamentar as lesões que tivemos neste jogo, espero que eles recuperem o mais cedo possível. O relvado está complicado a levantar.»
Como vai ser defrontar de novo Miguel Veloso? «Falei com ele no final do último jogo, deu-me os parabéns, mas amigos, amigos, negócios à parte. »
in "maisfutebol.iol.pt"
1 comentário:
Ungaro, onde estão os outros posts?
Apenas 27.609 espectadores estiveram esta noite no Dragão. Pena, não sabem o que perderam...
Mesmo com problemas causados por duas lesões, Fernando e Maicon, ainda na primeira-parte, que obrigaram a alterações inesperadas, o bi-campeão arrancou para uma exibição de grande qualidade, goleando e vulgarizando um Marítimo incapaz de se opor a um F.C.Porto, individual e colectivamente, inspirado. Foi, como diz o outro, uma exibição para ninguém botar defeito.
Tanto nos 45 minutos iniciais, como na etapa complementar, os pupilos de Vítor Pereira capricharam em oferecer, aos certinhos, aqueles que nunca ficam em casa, um manancial de jogadas de fino recorte e golos bonitos. Teve tudo o futebol portista: organização, posse, ritmo, pressão, largura, profundidade, contundência atacante e ao contrário do que acontece algumas vezes, não dormimos à sombra da bananeira, marcamos um, fomos à procura de outro e mais outro. Nunca Kiev esteve no pensamento dos profissionais portistas, exemplo mais flagrante, Lucho a esticar-se todo para chegar a um a bola, já no fim do jogo e com o resultado mais que decidido. Acabamos nos cinco, mas ainda podíamos ter marcado mais. Dizia o presidente do Marítimo, antes do jogo, que seriam galácticos contra coitadinhos. Pois, mal ele sabia que estava a ser premonitório. Quase foi preciso um pacote, tantas vezes os jogadores madeirenses tiveram de usar o guardanapo. Não faltou Cha e café colombiano, do melhor.
Notas finais:
Temos e isso é claro, jogadores de grande talento e alguns brilharam muito esta noite, mas este Porto de classe, Vintage, que goleou o Marítimo, valeu sobretudo pelo colectivo. Foi Porto de mais e que obrigou a haver Marítimo de menos. Não tenhamos medo de o dizer, para reticências já bastam as dos mesmos de sempre. Mas atenção!, não podemos, nem devemos, embandeirar em arco, entrar em grandes euforias, porque tivemos uma noite de estrelas. Seguiremos o nosso caminho com a tranquilidade de que o caminho faz-se caminhando. Umas vezes melhor, outras pior, mas sempre Porto.
Espero que as lesões de Helton, Fernando e Maicon não sejam graves e possam estar em condições de jogar em Kiev.
Vamos dormir no primeiro lugar e ficar à espera do que faz amanhã o mais maior, melhor, grande clube do mundo. Têm de fazer, no mínimo, igual.
O Colina português, tende a complicar mesmo um jogo fácil de dirigir.
Abraço
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