sábado, 5 de janeiro de 2013

“TEREMOS QUE JOGAR COM UMA CONCENTRAÇÃO ENORME”


A Naval inspira o cuidado e, até, a admiração de Rui Gomes. Por isso, o treinador insiste em pormenores determinantes como a “concentração” e a “qualidade” na posse da bola. Projecta, contudo, a vitória e, para lá dela, a entrada no primeiro terço da tabela a curto prazo, seguro de que, para o conseguir, é fundamental que inicie “um ciclo positivo” a partir das 16h00 de domingo, em Pedroso.

Um adversário que não perde há 11 jogos inspira respeito, certo?
Apesar das dificuldades por que tem passado e do plantel reduzido de que dispõe, a Naval é uma equipa que tem sabido transformar as fraquezas em forças. Atravessa um ciclo bastante positivo e tem feito de um estado de alma transcendente a sua principal força para superar as dificuldades. Esperamos, por isso, um adversário que nos vai criar bastantes problemas, que está numa situação tranquila e que, certamente, jogará o jogo pelo jogo. Irá, provavelmente, esperar pelo nosso erro, por uma perda de bola que lhes permita chegar rapidamente à frente. É daquele tipo de jogos em que é necessária uma concentração enorme e bastante qualidade na posse de bola.

A possibilidade de poder ultrapassar a Naval é uma motivação adicional para o jogo?
Temos consciência de que uma vitória permitir-nos-á subir vários lugares na classificação. Estamos a seis pontos do quarto lugar e essa é uma diferença perfeitamente recuperável. Não numa só jornada, como é óbvio, mas numa série de jornadas. Queremos iniciar um ciclo positivo que nos permita chegar ao primeiro terço da tabela. Esse é o nosso objectivo a curto prazo.

O facto de Vítor Pereira ter elogiado publicamente o trabalho desenvolvido no FC Porto B é estimulante para jogadores e equipa técnica?
Claro que é. Até porque, no fundo, o nosso objectivo é apenas dispormos de um grupo de jogadores que possamos potencializar ao máximo, de forma a que possam ser, esporadicamente ou em permanência, opções válidas para a equipa principal. Sempre que isso acontece, seja com um, dois ou três, nos treinos ou em situações de jogo, é motivo de dupla satisfação. Que isso aconteça muitas vezes é, exactamente, o nosso objectivo.

Mas isso não condiciona o seu trabalho nos jogos?
Se estivéssemos preocupados com isso, estaríamos a subverter toda a lógica da criação da equipa B. Quantos mais jogadores nossos andarem na esteira da equipa A, mais encantados nós ficaremos.


in "fcp.pt"

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