O FC Porto pode deixar de depender apenas de si para revalidar o título de campeão nacional após empatar a uma bola com o Marítimo, no Estádio dos Barreiros.
Dias após ter sido eliminado da Liga dos Campeões pelo Málaga, os dragões deslocaram-se à Madeira impedidos de perder pontos para não correrem o risco de deixar o Benfica fugir no topo da classificação. Contudo, o Marítimo travou o bicampeão nacional e a distância para o primeiro lugar pode ser de cinco pontos no final da 23ª jornada.
Apesar da perda de pontos, James Rodríguez ainda colocou o FC Porto em vantagem aos 34 minutos, mas Suk voltou a ser fundamental nos insulares e restabeleceu o empate, apenas quatro minutos depois do golo do internacional colombiano. Na segunda parte, Jackson Martínez teve a oportunidade de converter uma grande penalidade mas voltou a falhar.
FC Porto marca primeiro mas vantagem dura apenas quatro minutos
A primeira parte começou mal para o FC Porto, que logo aos dez minutos teve que fazer uma alteração forçada, com Christian Atsu, lesionado, a ceder o seu lugar a Silvestre Varela. Com isto, Vítor Pereira, que já não contava com o influente João Moutinho e que apostou no ganês para dar mais profundidade ao ataque azul e branco, viu a sua estratégia alterada, mas ainda assim os dragões continuaram a manter o controlo do encontro.
Dias após ter sido eliminado da Liga dos Campeões pelo Málaga, os dragões deslocaram-se à Madeira impedidos de perder pontos para não correrem o risco de deixar o Benfica fugir no topo da classificação. Contudo, o Marítimo travou o bicampeão nacional e a distância para o primeiro lugar pode ser de cinco pontos no final da 23ª jornada.
Apesar da perda de pontos, James Rodríguez ainda colocou o FC Porto em vantagem aos 34 minutos, mas Suk voltou a ser fundamental nos insulares e restabeleceu o empate, apenas quatro minutos depois do golo do internacional colombiano. Na segunda parte, Jackson Martínez teve a oportunidade de converter uma grande penalidade mas voltou a falhar.
FC Porto marca primeiro mas vantagem dura apenas quatro minutos
A primeira parte começou mal para o FC Porto, que logo aos dez minutos teve que fazer uma alteração forçada, com Christian Atsu, lesionado, a ceder o seu lugar a Silvestre Varela. Com isto, Vítor Pereira, que já não contava com o influente João Moutinho e que apostou no ganês para dar mais profundidade ao ataque azul e branco, viu a sua estratégia alterada, mas ainda assim os dragões continuaram a manter o controlo do encontro.
Oito minutos depois, foi a vez de Lucho González tentar a sorte com um remate de fora da área, naquela que foi a última jogada de ataque durante o domínio azul e branco no encontro. A partir daqui os madeirenses passaram a subir mais no terreno e criaram a primeira situação de golo por intermédio de Héldon, que executou um forte remate para uma defesa difícil de Helton.
No entanto, numa altura em que a equipa de Pedro Martins estava melhor dentro das quatro linhas, o FC Porto inaugurou o marcador, com James Rodríguez a regressar aos golos. Aos 34 minutos, através de uma jogada bem desenhada, Defour cruzou rasteiro para a área, Jackson Martínez simulou e deixou a bola passar entre as pernas, com James, com tempo para parar a bola, a escolher o melhor caminho para a colocar no fundo da baliza de Salin.
Mas a vantagem do FC Porto só durou quatro minutos porque o Marítimo respondeu bem ao golo sofrido. Num lance que começou nos pés de Briguel, o lateral-direito cruzou rasteiro para a área, Mangala escorregou na hora do corte e permitiu que Suk chegasse à bola e restabelecesse o empate com que se chegou ao intervalo.
Ainda assim, até ao término do primeiro tempo, os dragões reclamaram uma grande penalidade por toque de Roberge em Lucho González, num lance em que o árbitro entendeu que houve simulação do argentino. Além disso, houve um remate à baliza para cada lado, Defour pelo FC Porto e David Simão pelo Marítimo, mas os guarda-redes das duas equipas responderam com segurança.
Jackson falha terceira grande penalidade e empate mantém-se
Apesar de ao FC Porto não interessar outro resultado que não a vitória, a verdade é que só aos 60 minutos é surgiu o primeiro lance digno de realce na segunda parte, com Lucho a rematar à figura de Salin.
A defesa do Marítimo estava bastante concentrada a defender e por isso conseguia manter os jogadores do FC Porto longe da sua baliza. Isso fez com que a defesa dos dragões começasse a subir mais no terreno e assim ficasse mais exposta à velocidade de Héldon.
Aos 61 minutos aconteceu isso mesmo e o cabo-verdiano, depois de um erro de Otamendi, surgiu isolado perante Helton e valeu ao FC Porto a saída do seu guarda-redes ao lance, pois conseguiu fazer a mancha e impedir a reviravolta no marcador.
O jogo, com as duas equipas a quererem jogar ao ataque, ameaçava ficar partido mas, um minuto depois do lance de ataque do Marítimo, Danilo foi derrubado na área por David Simão, conseguindo uma grande penalidade a favor dos forasteiros. Perante tamanha oportunidade para marcar, Jackson Martínez, tal como já aconteceu em duas ocasiões anteriores (frente ao Olhanense e Rio Ave) falhou a grande penalidade e permitiu a defesa de Salin.
Pouco depois, o internacional colombiano, através de um cabeceamento, obrigou o guarda-redes do Marítimo a voar para manter o empate no marcador, algo que Salin repetiu mas para defender um remate de fora da área de Castro.
O empate no marcador acabou mesmo por permanecer até ao final dos 90 minutos, apesar do Marítimo ter tido as últimas oportunidades para conseguir a vitória por intermédio de Rafael Miranda, que cabeceou por cima da baliza de Helton na sequência de um canto, e de Héldon, que aproveitou mais uma falha de Otamendi, tentou assistir Suk mas viu Mangala antecipar-se e a atirar para canto.
in "zerozero.pt"
2 comentários:
Foi um Porto com os mesmos defeitos dos últimos jogo. Pouca velocidade, pouca intensidade, nenhuma criatividade, pior... a equipa não tem alma, não tem chama. Parece que desistiu.
Enfim... a época ainda não acabou, as coisas estão muito difíceis. Mas temos que lutar até ao fim. Os jogadores têm que ter outra atitude e... respeito pelos adeptos.
http://100porcentodragao.blogs.sapo.pt/
Abraço
De decepção em decepção, o FC Porto se vai afastando da hipótese de voltar a ser campeão.
A equipa está em clara queda livre. É uma equipa espremida, desgastada física e animicamente, a praticar um futebol sem chama, sem inspiração, sem arte e sem ambição.
Pior que tudo isto são as declarações do técnico, que em vez de reconhecer os defeitos, teve um discurso impregnado de falsidades, insultando de algum modo a inteligências dos adeptos.
Se isto é ter estofo, se isto é dar tudo, então tenho que estar ainda mais preocupado, porque ainda que matematicamente seja possível chegar ao título, a verdade é que com este futebol rapidamente se verá que não passa de uma miragem.
Um abraço
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