Central senegalês foi expulso na final da Taça da Liga.
Elemento inesperado do «onze» que o F.C. Porto apresentou na final da Taça da Liga, Abdoulaye acabou por ser protagonista da decisão de Coimbra, mas não da forma que, por certo, desejaria.
O defesa senegalês jogou de início, frente ao Sp. Braga, por conta do segundo ponto do artigo 11º do Regulamento da Taça da Liga, segundo o qual as equipas têm de incluir na ficha técnica, como efetivos, pelo menos dois jogadores formados localmente («aquele que tenha sido inscrito na Federação Portuguesa de Futebol, pelo período correspondente a três épocas desportivas, entre os 15 e os 21 anos de idade, inclusive»).
Acrescenta ainda o ponto 3 que estes jogadores têm, obrigatoriamente, de ser utilizados em pelo menos 45 minutos de jogo, salvo casos de força maior. Abdoulaye não chegou mesmo ao intervalo, por conta de um cartão vermelho. Mesmo à beira do descanso viu João Capela assinalar falta sobre Mossoró e exibir-lhe o segundo cartão amarelo.
O primeiro cartão tinha sido exibido aos 18 minutos, na sequência de uma entrada dura sobre o mesmo adversário. Mas foi mesmo ao minuto 45 que Abdoulaye se tornou protagonista, ao cometer o penalty que proporcionou ao Sp. Braga o golo que valeu o troféu, perante um «dragão» que, em inferioridade numérica, foi incapaz de contornar a adversidade.
O senegalês cumpriu, neste sábado, o nono jogo a titular pela equipa principal do FC Porto, esta época. Na Taça da Liga tinha sido aposta inicial também frente a V. Setúbal e Rio Ave. Em ambas as ocasiões o FC Porto apresentou três jogadores formados localmente: Castro e Moutinho, para além de Abdoulaye.
No jogo decisivo Moutinho conservou a titularidade, mas Vítor Pereira prescindiu de Castro e decidiu-se por Abdoulaye.
in "maisfutebol.iol.pt"
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