Entre os principais campeonatos, os dragões só perdem para o Barça na posse de bola, são dos que mais rematam e os que menos deixam o adversário rematar. Falta eficácia? Mas o "goal average" é igual ao da época de Villas-Boas...
Das últimas semanas sobra uma conclusão que roça a unanimidade: há uma quebra exibicional no FC Porto. A leitura qualitativa nem sempre pode ser confirmada com o algodão dos números, até porque estes limitam-se a indicar precisamente o contrário - entre a elite dos campeonatos europeus, poucas equipas são tão dominadoras como este dragão.
Questione-se o que daí resulta (o futebol de posse não agrada a todos), mas Vítor Pereira só está a conseguir o que prometeu. "Defendo um jogo mais agressivo do ponto de vista ofensivo e defensivo. Quero um FC Porto dominador, de posse, agressivo no momento da perda de bola e que quer tê-la", disse na primeira vez em que se sentou na sala de Imprensa do Olival, em agosto de 2011.
Foi precisamente neste sentido que a equipa evoluiu, ao ponto de, analisados os seis principais campeonatos da Europa, só o Barcelona ter uma média de posse de bola superior à dos dragões, cujo salto da 1ª para a 2ª volta foi notório: média de 61,2% nas 15 jornadas iniciais, 68,3% (a nove décimas do Barça) após a viragem na Liga. Sim, o FC Porto é dominador, ao ponto de não haver equipa que permita tão poucos remates ao adversário: 6,7 por jogo, melhor do que o Bayern (8,1), que, curiosamente, também é a defesa que menos golos sofre.
in "ojogo.pt"
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