O MOMENTO
Kelvin, quem diria?
A coisa estava mesmo muito complicada para os azuis-e-brancos. O tempo passava, o 1-1 continuava, as dificuldades de entrar na área bracarense eram cada vez maiores. Quase em desespero, Vítor Pereira tira o capitão e mete um miúdo. Sai Lucho, entra Kelvin. Havia que baralhar o esquema «chatinho» de Peseiro, que estava a tirar do sério o jogo ofensivo portista. E Kelvin, quem diria?, resolveu mesmo. Dois belos golos, a surgirem mesmo na altura certa, em remates potentes e colocados. Resolvido.
Positivo
Kelvin
A solução parao F.C. Porto estava onde menos se esperaria.Dois belos golos num quarto de hora de jogo. Que mais se poderia pedir?
James
Um golaço a evitar o pior e quase o segundo, de cabeça, logo a seguir. Na segunda parte, foi o mais inconformado dos dragões, sempre à procura do desequilíbrio, sempre em busca do 2-1. Quase o fez, aos 75, em remate acrobático na área, desviado à última por Aderlan Santos. O colombiano está a voltar ao seu melhor nível e assumiu a condições de MVP de um F.C. Porto longe, muito longe, do seu maior fulgor enquanto dimensão coletiva.
Alan
O jogo ofensivo bracarense foi muito reduzido, mas um golaço no Dragão como o que marcou o brasileiro é sempre de aplaudir.
Santos
Vai-se impondo como uma solução cada vez mais consistente para o eixo da defesa do Sp. Braga. Teve uma noite muito positiva, com vários cortes oportunos, a adiar o pior, a complicar a vida a Jackson, James e companhia. Aos 75, teve intervenção decisiva, desviando à última um remate do 10 portista que levava selo de golo.
Negativo
Otamendi
Foi do argentino uma boa parte da responsabilidade do 0-1, ao permitir que Alan aparecesse com demasiado espaço na área portista. Dois minutos antes, o central já tinha facilitado, ao atrasar mal em zona proibida, oferecendo um «rebuçado» a João Pedro. No Estádio do Dragão, esta noite, muitosse terão lembrado de... Mangala.
Primeiros 20 minutos do Sp. Braga
Jogar no Dragão nunca é fácil e é normal que haja receios e cautelas. Mas os primeiros 20 minutos do Braga mostraram uma equipa demasiado recuada, com quase todas as unidades a jogar sobre a sua área, convidando os azuis-e-brancos a um ataque continuado. É certo que logo a seguir aconteceu o 0-1, mas antes dos 20 minutos não havia mesmo motivo nenhum para acreditar nessa possibilidade...
Reação do F.C. Porto
O jogo não estava a correr de feição aos azuis-e-brancos, mas a verdade é que o F.C. Porto atacava com perigo e até podia ter chegado ao golo no primeiro quarto-de-hora. Mas a contrariedade inesperada (0-1, golaço de Alan) foi rude golpe no ânimo do dragão. A equipa não esperava tal coisa, foi-se abaixo por largos minutos e só mesmo aquele golaço de James fez alterar a agulha do encontro. Mas o F.C. Porto não tardou a voltar a desacelerar e foi sempre jogando em esforço, correndo atrás do prejuízo. Até aos dois de Kelvin, claro.
in "maisfutebol.iol.pt"
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