É preciso recuar até à época 2005/2006 para descobrir imagens de Luís Castro, de pé ou sentado no banco de suplentes, a orientar uma equipa. No caso, o Penafiel, precisamente na última época em que os durienses foram vistos a competir no escalão maior do futebol português.
Na próxima época, Luís Castro deixará os gabinetes azuis e brancos (há sete anos que desempenhava as funções de diretor técnico do futebol de formação do FC Porto, tendo sido um dos mentores do projeto Visão 611) e voltará a assumir-se como técnico de corpo inteiro, agora da equipa B portista, indício claro de que as mudanças promovidas por Pinto da Costa, presidente do clube, no futebol profissional não se limitaram à formação principal, com a troca de Vítor Pereira por Paulo Fonseca.
Há um ano, o FC Porto decidiu recuperar o projeto das equipas B e o eleito para comandar esse conjunto foi Rui Gomes, que apresentava no currículo dois títulos (campeão nacional de juniores e juvenis, ambos colecionados ao serviço do emblema portista).
Mas campanha realizada pelos bês, na Segunda Liga, esteve longe de corresponder às expectativas (13 vitórias, 15 empates e 14 derrotas equivaleram a um modesto 14.º lugar) e, não menos relevante, a época decorreu sem amostras reais de dragõezinhos que tivessem conseguido projetar-se para a equipa A. Luís Castro, acreditam os responsáveis portistas, será capaz de fazê-lo.
in "abola.pt"
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