domingo, 28 de julho de 2013

F.C. Porto-Celta: 1-0 (análise aos novos e outros registos)

Apresentação do FC Porto [José Coelho/Lusa]
Esta análise começa por dois velhos conhecidos do Dragão: Fucile e Iturbe. Regressaram de empréstimos e fizeram o corredor esquerdo ao longo do primeiro tempo. O uruguaio melhor a defender do que a atacar, o que até surpreende, e o argentino a pecar no que de melhor tem feito: cruzar. O que não deixa de surpreender.

Entre os dois, Fucile sai com uma avaliação superior. Quer voltar a ser útil, pelo menos a sentir-se útil, e o jogo deu-lhe razão.

Ainda antes dos reforços, outro apontamento. O melhor dos dragões, o mais estável, o mais consistente, foi Lucho Gonzalez. Sempre que mete o pé na bola esta fica mais redonda, mais bonita. Não foi por El Comandante que os tricampeões não foram dominadores.

Vamos aos reforços, então: Josué foi o que mais minutos esteve em campo (45). Aproximou-se muito de Fernando, procurou agarrar o jogo em zonas recuadas e esticar o jogo, embora tenha falhado mais passes do que lhe é habitual. É uma aposta forte de Fonseca e terá muitas oportunidades para confirmar o mostrado em Paços de Ferreira. Esta noite leva nota razoável.

Todos as restantes novidades no grupo tiveram pouco tempo de competição. Licá jogou à volta de 20 minutos, fez um bom passe a isolar Jackson e um remate prometedor, mas bloqueado por um defesa. O resto confirma-lhe as características conhecidas: raçudo, voluntarioso, abnegado.

Ghilas e o debutante Juan Quintero entraram para os últimos cinco minutos e para saber o que jogar num Dragão cheio. O ponta-de-lança não teve bola, o colombiano demonstrou em dois dribles o caso sério que pode vir a ser.

Reyes, Herrera, Carlos Eduardo, Tiago Rodrigues e Ricardo não saíram do banco. 

in "maisfutebol.iol.pt"

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