28 jogadores às ordens de Paulo Fonseca, a hipótese-Bernard ainda e sempre no ar, acenos de euros galanteadores de outras paragens. A mais de um mês do final do fecho do mercado de transferências, o desenho do plantel do F.C. Porto sofrerá retoques inevitáveis, por decisões internas e fatores exógenos. Vamos por partes.
Pelo esboço atual é fácil perceber a proliferação de jogadores para o meio-campo (nove) e a necessidade de reduzi-la. Os dados da pré-época tornam evidente a dificuldade de Tiago Rodrigues na comparação com os restantes médios.
O jovem recrutado ao V. Guimarães totaliza 69 minutos e não foi utilizado em nenhum dos jogos da digressão à América do Sul. E se a dispensa de Fernando, Castro, Lucho, Defour, Josué, Herrera ou Juan Quintero se afigura inviável, então o mais lógico é o sacrifício de Carlos Eduardo.
A timidez revelada pelo Ex-Estoril frente ao Deportivo Anzoátegui urge ser reparada, sob pena de as oportunidades começarem a escassear. É possível também que o técnico pretenda ficar com oito centrocampistas. Se utilizar três no onze inicial, sobrariam cinco e haveria lugar para Carlos Eduardo.
Na baliza tudo está definido (Helton e Fabiano, com Kadu a treinar e a jogar pela B) e na defesa há dúvidas no lote de defesas centrais. Das cinco opções (Otamendi, Mangala, Maicon, Abdoulaye e Diego Reyes), uma pode cair. Ou através de uma venda, hipótese verosímil, ou de um empréstimo.
Neste último cenário, Abdoulaye e Diego Reyes (a precisar de músculo e rodagem) seriam sempre os nomes a equacionar.
Resta olhar para o ataque. Apesar do olhar obsessivo do Nápoles, o F.C. Porto resiste e Jackson é mesmo para ficar. Ghilas será a alternativa, caso nenhuma surpresa surja. Mais difícil é perceber o que sucederá com os extremos.
Ora, das seis unidades ao dispor, há duas aparentemente em desvantagem: Ricardo, por ter chegado mais tarde, e... Marat Izmaylov. O russo não foi titular em nenhum dos jogos no continente sul-americano e é o menos utilizado dos cinco demais.
O empréstimo de Ricardo é provável e compreensível. Ao russo, Paulo Fonseca pede mais risco nas suas ações e menos participação no jogo interior, algo inerente às características do ex-Sporting.
Por agora, Tiago Rodrigues, Carlos Eduardo e Ricardo parecem ser os mais próximos da saída. E falta perceber seBernard é ou não reforço.
in "maisfutebol.iol.pt"
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