PROCURA ADAPTAR-SE ÀS NOVAS FUNÇÕES DE 10
Paulo Fonseca inverteu o habitual triângulo de meio-campo do FC Porto e decidiu atribuir a Lucho González as funções de número 10. Aos 32 anos, o argentino que fez grande parte da sua carreira a jogar como um “box-to-box” está, agora, a adaptar-se a um novo estilo e, apesar das boas exibições que tem assinado, considera que ainda pode fazer melhor à medida que for interiorizando o papel recém-assumido.
“É uma nova posição e estou a tentar assimilar as ideias que o treinador tem. Tenho a certeza de que ainda posso melhorar. Neste momento, ainda temos pouco tempo de trabalho e as novas funções exigem sempre um pouco de tempo”, explicou o capitão portista, rematando essa questão com uma promessa: “Vou tentar perceber o que o treinador pretende para pôr essas ideias em prática da melhor forma e o mais rapidamente possível.”
Quem também está inteiramente interessado em que o argentino se adapte rapidamente às novas missões que terá dentro das quatro linhas é o próprio técnico. Paulo Fonseca nunca escondeu a sua admiração por Lucho González e, num dos treinos realizados em território colombiano, ficou à conversa com ele para lá do fim dos trabalhos. No epicentro do diálogo entre o treinador e um jogador com peso determinante no grupo esteve uma troca de ideias sobre essas novas funções que o argentino está a começar a assumir. Garantia do próprio jogador.
Elogios
“Sim, logicamente que sim, mas isso, essas conversas, não acontecem só comigo. O treinador fala muito com todos nós, anda sempre extremamente próximo dos jogadores e isso é importante. Vamos tentar seguir as suas ideias e tentar pô-las em prática dentro do campo da melhor forma possível”, explicou El Comandante, vincando a sua perspetiva com uma nova promessa.
Por fim, mas prosseguindo numa análise mais abrangente, o experiente capitão do FC Porto ainda comparou o atual plantel ao anterior e considerou-o mais equilibrado ao nível de soluções.
“É verdade que este plantel tem mais opções e é sempre bom ter várias soluções para cada posição. O trabalho do treinador passa, então, por formar um bom grupo, como sempre se tenta fazer, já que isso ajuda muito no decorrer da época”, considerou Lucho González, ele que vai arrancar para a sua sétima temporada de dragão ao peito e fá-lo com a particularidade de ter sido sempre campeão nas anteriores seis temporadas em que representou o clube. Conseguirá manter esta eficácia na que se avizinha? É a questão que se coloca nesta fase de transição de Vítor Pereira para Paulo Fonseca.
in "record.pt"
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