Ao sétimo jogo de pré-época chegou a primeira derrota do FC Porto. Os
tricampeões nacionais perderam com o Galatasaray, este sábado, por uma
bola a zero. Os azuis e brancos tiveram duas grandes penalidades e não
as converteram. O Gala teve uma e meteu a bola no fundo das redes. Bem se pode dizer que a diferença esteve no castigo máximo.
Jackson não aproveita grande penalidade
O FC Porto subiu ao tapete do Emirates Stadium, casa do
Arsenal, com a intenção de testar as suas capacidades frente ao campeão
da Turquia. A uma semana do arranque oficial da época azul e branca, em
Aveiro, diante do Vitória de Guimarães, Paulo Fonseca entregou a baliza a
Fabiano Freitas e deu tempo de jogo a Kelvin, Defour, Maicon e
Abdoulaye.
Perante a armada de Istambul, que contou com as estrelas da companhia
- Drogba, Sneijder e Altintop –, o dragão entrou a deitar fogo em
Londres. Logo aos dois minutos, Jackson Martínez obrigou Fernando
Muslera a sair dos postes para evitar o golo.
Os
primeiros minutos de jogo viram um FC Porto mais ativo e o Galatasaray a
jogar mais na expectativa. A equipa de Paulo Fonseca teve em Steven
Defour uma referência interessante no miolo. Já Varela e Kelvin, com
alguma falta de velocidade, tentaram construir jogadas de perigo para
Jackson, hoje o homem mais avançado no ataque portista.
O colombiano teve, de resto, uma soberana ocasião para abrir o ativo,
aos 18 minutos. Varela foi derrubado na área e o árbitro assinalou
grande penalidade. Chamado a bater o castigo máximo, Jackson Martínez
permitiu a defesa de Muslera.
A perdida do Cha Cha Cha fez o Galatasaray crescer ainda
mais, sendo que o aparecimento de Drogba não foi também alheio a esta
subida de produção dos turcos. O ex-Chelsea, muitas vezes assobiado
quando tocava na bola, obrigou Fabiano a defesa apertada, aos 27
minutos. O guardião portista mostrou serviço e travou o remate do
experiente costa-marfinense.
Até ao descanso, Lucho ainda teve nos pés a possibilidade de abrir o
marcador. Kelvin meteu para Jackson e o colombiano, dentro da área, deu a
bola atrasada para o remate de El Comandante.
Melo marca de penálti, Lucho não
Lucho não fez melhor que Jackson e também falhou um
Para
o segundo tempo, Paulo Fonseca colocou Licá e Mangala e retirou de
campo Alex Sandro e Varela. A entrada dos portistas foi, todavia, mais
discreta. O Gala, pelo contrário, assumiu mais as despesas de
jogo e foi criando perigo junto à baliza de Fabiano Freitas. Não raras
vezes, Sneijder, Altintop e Drogba obrigaram a defesa portuguesa a
trabalho extra.
A pressão no último terço deu frutos para a turma de Fathi Terim. À
entrada para os últimos 30 minutos, o Galatasaray chegou ao golo de
grande penalidade. Mangala derrubou Eboue e Felipe Melo ganhou no duelo
com Fabiano.
Aos 77 minutos, o FC Porto podia ter empatado. Danilo foi travado
dentro da área turca. O árbitro apontou para a marca dos 11 metros mas,
desta vez, Jackson Martínez cedeu o lugar a Lucho. O capitão portista
não fez melhor que o colombiano e também falhou a grande penalidade.
Os últimos minutos, tal como quase toda a segunda metade, viram um FC Porto sem criar perigo junto à baliza turca.
Num teste com nível de Champions, os tricampeões nacionais
deixaram indicações várias ao técnico azul e branco. A principal, pois
claro, é o trabalho extra na marcação de grandes penalidades. É que os
dragões saíram de campo com o castigo máximo no futebol, a derrota.
A equipa de Paulo Fonseca terá agora novo teste, este domingo, frente aos italianos do Napoli.
in "zerozero.pt"
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