Desde o meu último artigo, a 18 de Junho, temos assistido, como é normal, a muita informação e temos de filtrar aquilo
que efectivamente interessa.
As expectativas e ilusões dos adeptos e clubes voltam à ordem do dia à medida que a hora de a bola rolar está a chegar.
Para todos, a Liga começa no próximo fim-de-semana mas é impossível não falar do primeiro título da época.
A Supertaça decidiu-se em Aveiro. A vitória foi para o favorito e com maior número de títulos, o FC Porto, que apresentou o novo líder Paulo Fonseca e apenas a novidade Licá no onze.
De Guimarães veio uma equipa remodelada, com algumas caras novas, na esperança, como disse Rui Vitória, de um dia mau do campeão nacional.
Isso não aconteceu e Paulo Fonseca entrou a vencer. O primeiro título já está mas o enorme desafio só termina em Maio do próximo ano.
O Porto foi mais forte e beneficiou de algumas desconcentrações defensivas e resolveu o primeiro título ainda estava a primeira parte a terminar. Marcar cedo foi fundamental. A confiança e qualidade fizeram o resto.
O meio-campo surgiu alterado, muito se falou desta nova ideia. Colocar 2+1 torna-o mais defensivo? PF já se manifestou, revelando à vontade e abertura para defender as suas ideias e convicções perante a imprensa.
Sem Moutinho, PF sabe que a escolha do segundo médio será importante para controlar e dar segurança bem como capacidade ofensiva. Mobilidade e dinâmica precisam-se e Defour parece ser a aposta. Para já correspondeu. A sua presença fez-se sentir ao lado de Fernando e também o vimos muitas vezes em zonas de finalização.
Lucho é o habitual terceiro elemento e começa bem. Mais perto de Jackson, boas movimentações. Encontrou espaços vazios e criou desequilíbrios na defensiva vimaranense. Jackson é um goleador e mais uma vez finalizou com classe, após cruzamento de Varela, que demonstrou bom rendimento.
Licá surgiu inesperadamente no onze mas integrou-se bem no sistema, revelando qualidade para ser o terceiro elemento de ataque do FC Porto.
Disponível defensivamente e com movimentos em apoio e ruptura, soube aparecer como deve ser quando o cruzamento surgia do outro lado. O golo apareceu dessa forma e deu-lhe confiança (não me parece que fosse preciso) e que melhor estreia podia desejar.
Do lado do Vitória, os erros iniciais fizeram ruir a sua estratégia. É verdade mas o Porto é mais forte e consistente e revelou isso mesmo. O Vitória queria ganhar mas no final este jogo serviu para aprender com os erros e torná-lo mais forte para a verdadeira luta que começa no próximo sábado.
Esse parece ser o desígnio de Rui Vitória. Reconstruir, potenciar a qualidade existente e formar uma equipa capaz, competitiva e que encha de orgulho os seus adeptos. Já o demonstrou e sabe perfeitamente, mais uma vez, o enorme desafio que tem pela frente.
Para repetir o que foi feito o ano passado? Difícil, bastante difícil mas é esse desafio, aceite com naturalidade e convicção, que cria empatia com os adeptos. Ele está lá para dar o seu melhor e elevar o nome do clube. Registo três frases no final do jogo. Nova travessia no deserto com muito trabalho; acredita que fará «coisas giras»; terá «o apoio da nossa gente». Consciente das dificuldades mas não fugindo aos desafios. São palavras que o colocam lá em cima perante os adeptos, porque eles sabem da sua vontade, da sua capacidade para tornar o Vitória mais forte.
Para terminar, duas notas: a primeira para a jovem dupla de centrais: Paulo Oliveira e Josué foram os eleitos. Apesar de alguns erros de posicionamento, gostei da aposta e acredito nela e na sua evolução. É este tipo de jogos que os faz crescer. Vão melhorar, evoluir e ganhar a consistência necessária.
Por último, para a massa associativa do Vitória de Guimarães. Excelente no apoio à equipa e mesmo a perder demonstrou que está sempre lá. Exemplar.
As expectativas e ilusões dos adeptos e clubes voltam à ordem do dia à medida que a hora de a bola rolar está a chegar.
Para todos, a Liga começa no próximo fim-de-semana mas é impossível não falar do primeiro título da época.
A Supertaça decidiu-se em Aveiro. A vitória foi para o favorito e com maior número de títulos, o FC Porto, que apresentou o novo líder Paulo Fonseca e apenas a novidade Licá no onze.
De Guimarães veio uma equipa remodelada, com algumas caras novas, na esperança, como disse Rui Vitória, de um dia mau do campeão nacional.
Isso não aconteceu e Paulo Fonseca entrou a vencer. O primeiro título já está mas o enorme desafio só termina em Maio do próximo ano.
O Porto foi mais forte e beneficiou de algumas desconcentrações defensivas e resolveu o primeiro título ainda estava a primeira parte a terminar. Marcar cedo foi fundamental. A confiança e qualidade fizeram o resto.
O meio-campo surgiu alterado, muito se falou desta nova ideia. Colocar 2+1 torna-o mais defensivo? PF já se manifestou, revelando à vontade e abertura para defender as suas ideias e convicções perante a imprensa.
Sem Moutinho, PF sabe que a escolha do segundo médio será importante para controlar e dar segurança bem como capacidade ofensiva. Mobilidade e dinâmica precisam-se e Defour parece ser a aposta. Para já correspondeu. A sua presença fez-se sentir ao lado de Fernando e também o vimos muitas vezes em zonas de finalização.
Lucho é o habitual terceiro elemento e começa bem. Mais perto de Jackson, boas movimentações. Encontrou espaços vazios e criou desequilíbrios na defensiva vimaranense. Jackson é um goleador e mais uma vez finalizou com classe, após cruzamento de Varela, que demonstrou bom rendimento.
Licá surgiu inesperadamente no onze mas integrou-se bem no sistema, revelando qualidade para ser o terceiro elemento de ataque do FC Porto.
Disponível defensivamente e com movimentos em apoio e ruptura, soube aparecer como deve ser quando o cruzamento surgia do outro lado. O golo apareceu dessa forma e deu-lhe confiança (não me parece que fosse preciso) e que melhor estreia podia desejar.
Do lado do Vitória, os erros iniciais fizeram ruir a sua estratégia. É verdade mas o Porto é mais forte e consistente e revelou isso mesmo. O Vitória queria ganhar mas no final este jogo serviu para aprender com os erros e torná-lo mais forte para a verdadeira luta que começa no próximo sábado.
Esse parece ser o desígnio de Rui Vitória. Reconstruir, potenciar a qualidade existente e formar uma equipa capaz, competitiva e que encha de orgulho os seus adeptos. Já o demonstrou e sabe perfeitamente, mais uma vez, o enorme desafio que tem pela frente.
Para repetir o que foi feito o ano passado? Difícil, bastante difícil mas é esse desafio, aceite com naturalidade e convicção, que cria empatia com os adeptos. Ele está lá para dar o seu melhor e elevar o nome do clube. Registo três frases no final do jogo. Nova travessia no deserto com muito trabalho; acredita que fará «coisas giras»; terá «o apoio da nossa gente». Consciente das dificuldades mas não fugindo aos desafios. São palavras que o colocam lá em cima perante os adeptos, porque eles sabem da sua vontade, da sua capacidade para tornar o Vitória mais forte.
Para terminar, duas notas: a primeira para a jovem dupla de centrais: Paulo Oliveira e Josué foram os eleitos. Apesar de alguns erros de posicionamento, gostei da aposta e acredito nela e na sua evolução. É este tipo de jogos que os faz crescer. Vão melhorar, evoluir e ganhar a consistência necessária.
Por último, para a massa associativa do Vitória de Guimarães. Excelente no apoio à equipa e mesmo a perder demonstrou que está sempre lá. Exemplar.
Pedro Barbosa in "maisfutebol.iol.pt"
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