domingo, 29 de setembro de 2013

Hastear da bandeira iniciou comemorações do 120.º aniversário



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O hastear da bandeira do FC Porto deu início às comemorações do 120.º aniversário do FC Porto. Numa cerimónia simples, os presidentes dos três órgãos dirigentes do clube içaram a bandeira do FC Porto, enquanto se ouvia o hino do clube.

Fernando Ribeiro, dos Moonspell, e Inês Santos cantaram uma soberba interpretação do hino do FC Porto, um original de Maria Amélia Canossa, acompanhados pelo quinteto de Artur Guimarães, que também tocou um original composto propositadamente para a cerimónia.

As comemorações do 120.º aniversário do FC Porto prosseguem às 12h00, na Sé do Porto, com a celebração da missa de acção de graças.
Para as 15h00 está marcado o grande momento do dia, com a inauguração do museu do FC Porto, ficando para a noite, às 21h30, a gala dos Dragões de Ouro.

120 anos de história revividos numa noite

A gala dos Dragões de Ouro 2013, que decorreu na noite de sábado, assumiu uma simbologia diferente da habitual. No dia em que o FC Porto celebrou o 120.º aniversário e inaugurou oficialmente o seu museu, a família portista reuniu-se no Dragão Caixa não só para homenagear os seus "heróis" mais recentes, mas sim todos os que fizeram grande este clube, desde 1893.

De forma naturalmente resumida, desfilou toda a história dos Dragões. Num evento de emoções fortes e portismo exacerbado, subiram inicialmente ao palco todos os campeões de 2012/13, arrancando da plateia a primeira grande ovação de uma noite repleta de cor, música (Inês Santos e Fernando Ribeiro, dos Moonspell, foram dois dos intérpretes), momentos hilariantes (como os protagonizados por Herman José e Luís Ismael, celebrizado pela trilogia "Balas e bolinhos") e a certeza de que o futuro está salvaguardado para continuar a ser ouro sobre azul.

No caminho para o momento alto da cerimónia, 16 Dragões de Ouro foram entregues a quem se destaca ou destacou de Dragão ao peito. João Moutinho, por exemplo, foi eleito Futebolista do Ano e não pôde estar presente, mas nem por isso deixou de enviar uma mensagem em vídeo deixando bem vincado o sangue azul que lhe corre nas veias.

Da mesma forma, André Villas-Boas, o último treinador do FC Porto a conquistar uma competição europeia, voltou a deixar a sua marca em mais uma gala, recordando os feitos de uma época ímpar e enaltecendo a excelência do trabalho de Jorge Nuno Pinto da Costa em mais de três décadas de presidência. Também Artur Jorge, campeão europeu em 1987, e Fernando Santos, o "engenheiro do penta", foram homenageados pelos seus êxitos no comando técnico do FC Porto.

Estava dado o mote para o Dragão maior da noite, o de Honra. Pinto da Costa explicou a razão para um sucesso sem igual: “Tenho os melhores dirigentes, os melhores treinadores, os melhores jogadores, os melhores funcionários e os melhores adeptos. Sou um presidente orgulhoso, não por aquilo que fiz, mas por tudo aquilo que todas estas pessoas me permitiram ser capaz de fazer”.

Com a voz embargada pela emoção, num dia em que concretizou mais um grande sonho como presidente do FC Porto, a inauguração do museu, Pinto da Costa deixou uma confissão e uma promessa: “Quero que este Dragão de Honra seja a primeira peça do museu após a sua inauguração. Será o Dragão de Honra de todos os portistas. Enquanto eu tiver forças e me quiserem aqui, continuarei a dar tudo pelo FC Porto”.

Importa ainda sublinhar que o Dragão de Ouro Recordação foi para uma figura incontornável da história do clube: António Nicolau de Almeida, o fundador e primeiro presidente do FC Porto. A gala terminou com o hino do FC Porto e com os "Parabéns" cantados em uníssono a 120 anos de uma história que se faz todos os dias.

Dragões de Ouro relativos à temporada 2012/2013
Atleta do Ano: Jackson Martínez
Futebolista do Ano: João Moutinho
Jovem Atleta do Ano: Kelvin
Treinador do Ano: Ljubomir Obradovic (Andebol)
Atleta de Alta Competição do Ano: Pedro Moreira (Hóquei em patins)
Atleta Amador do Ano: Paula Oliveira (Natação)
Atleta Revelação do Ano: João Ferreira (Bilhar)
Dirigente do Ano: Fernando Gomes
Funcionário do Ano: Hélder Gomes
Sócio/Adepto do Ano: Lourenço Pinto
Projecto do Ano: Porto Canal
Parceiro: Banco de Minas Gerais (BMG)
Casa do FC Porto Nacional: Setúbal
Casa do FC Porto Internacional: Paris (França)
Carreira: José Magalhães
Recordação: António Nicolau de Almeida
Dragão de Honra: Jorge Nuno Pinto da Costa


O Museu é a nova estrela do FC Porto


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No dia do 120.º aniversário, está inaugurado o Museu do Futebol Clube do Porto. A obra ambicionada há décadas pelos portistas foi visitada, pela primeira vez, já este sábado, com os convidados a seguirem as pisadas do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, do antigo presidente da República Ramalho Eanes e de Ricardo Guimarães, presidente do Banco BMG, que é parceiro do Museu.

Com a dimensão de 7.000 m², o Museu inclui o serviço educativo, a FC Porto Store e Loja do associado, o Museu Caffé, um auditório, uma sala de exposições temporárias e dois espaços lúdicos. Há 27 áreas temáticas para visitar, sendo algumas delas "Origens", "Azul ao fundo", "Do campo ao estádio", "Grandes notícias" e áreas dedicadas a presidentes, treinadores, jogadores e às restantes modalidades para além do futebol.

"Acho que o Museu está excelente. Já o tinha visto ontem, mas tanto eu como toda a gente que aqui esteve reconhece que é uma obra fantástica, que excedeu todas as expectativas dos mais optimistas. Quero felicitar todos os que aqui trabalharam, devotadamente, com muitas noites perdidas, sem estar a especificar alguém em especial. Quero deixar a todos um grande abraço de agradecimento", declarou Pinto da Costa ao www.fcporto.pt.

Através da visita, é possível perceber a ligação do clube à cidade e a sua fundação, rever as primeiras conquistas e a viragem pós-1974, depois da revolução democrática portuguesa. A partir daí, o discurso do Museu é mais expansivo, e há espaços dedicados a cada uma das sete conquistas europeias do futebol azul e branco, uma "constelação" cheia de taças, inúmeras áreas interactivas e até uma réplica de um balneário e dos antigos "cativos" do Estádio das Antas.

"O Museu tem um discurso emocional. É a história do FC Porto e quem viveu estes momentos, quase todos de grande glória, fica mais do que tocado, porque sabe melhor do que ninguém o que isto representa. Está uma obra fantástica e acho que isto não é só orgulho do FC Porto, vai ser também o orgulho da cidade do Porto", afirmou o presidente dos Dragões.

Num Museu em que estão representadas todas as conquistas nacionais do futebol e as principais vitórias das modalidades, destaque-se ainda o melhor "onze" eleito pelos adeptos através do Facebook do FC Porto: Vitor Baía, João Pinto, Ricardo Carvalho, Aloísio, Branco, André, Deco, Madjer, Hulk, Gomes e Futre.

Helton e Lucho, como capitães da equipa de futebol, e Paulo Fonseca, treinador, marcaram presença na cerimónia, em que também se registou a bênção do edifício por D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança. No "hall" de entrada, é possível admirar uma obra de Joana Vasconcelos: "Valquíria Dragão", que está rodeada de troféus ganhos pelo clube.

in "fcp.pt"  

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