Se há jogador que tem
sido sujeito a um enorme desgaste desde o início do ano é o ponta de
lança colombiano, que, tal como sucedia no reinado com Vítor Pereira, é
também um titular indiscutível na era Paulo Fonseca. Para se ter uma pequena ideia da preponderância do ponta de lança na equipa, basta consultar os dados estatísticos e verificar que Jackson Martínez completou diante do Arouca o seu 32.º consecutivo como titular em todas as competições em que o FC Porto esteve e está inserido. Um total de 2880 minutos, um número assustador para um jogador submetido sempre a um enorme desgaste sobre os centrais contrários e que no final da época passada já dava sinais evidentes de algum cansaço.
Para contornar esta questão, a SAD do FC Porto contratou no último defeso o franco-argelino Ghilas, mas o certo é que nos nove encontros oficiais em 2013/2014 Jackson Martínez completou os 90 minutos em todas as partidas, sinal de que Paulo Fonseca não prescinde do melhor marcador do último campeonato.
Segue-se, porém, um difícil ciclo para o FC Porto, nomeadamente com um grau de exigência grande nas receções ao Zenit (Champions) e Sporting (Liga), pelo que terá chegado a hora de dar algum descanso ao cafetero e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para Ghilas, que esta semana recebeu fortes elogios públicos de Pinto da Costa.
Depois do desgaste a que foi sujeito esta semana numa viagem transatlântica para representar a seleção da Colômbia, tal como Quintero, o técnico do FC Porto prefere resguardar Jackson junto de si no banco, a fim de contar em pleno com ele para os compromissos que se avizinham, cujos desfechos que podem ser determinantes para as ambições dos azuis e brancos na Champions e na Liga portuguesa. Nove meses depois, o Cha Cha Cha fica fora do onze titular, dando assim oportunidade para Ghilas mostrar o seu potencial.
in "abola.pt"
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