O presidente do Lorient conta que o acordo entre os dois clubes até chegou a estar alinhavado por 12,2 milhões de euros.
Loic Féry, presidente do Lorient, explicou, numa entrevista ao jornal "Ouest-France", o porquê de o FC Porto só ter comprado 30 por cento dos direitos sobre Aboubakar e de que forma os azuis e brancos poderão recuperar uma percentagem maioritária sobre o avançado camaronês. Féry conta que o acordo entre os dois clubes até chegou a estar alinhavado por 12,2 milhões de euros e permitia ao Lorient conservar apenas 7,5 por centos dos direitos sobre Aboubakar. "A seguir aos exames médicos, os responsáveis do FC Porto pediram uma renegociação do acordo, porque tinham detetado um pequeno problema nas articulações. Mas como o jogador queria muito o FC Porto, chegamos a um entendimento", contou Féry.
Os 12,2 milhões de euros inicialmente negociados para a transferência do capitão dos "leões indomáveis" deram lugar a uma modalidade de pagamento por objetivos. "O acordo evoluiu para pagamentos faseados. De cada vez que o Aboubakar fizer 20 jogos com a camisola do FC Porto poderão recuperar entre 10 a 20 por cento dos direitos sobre o jogador, contra o pagamento de uma soma que ronda os dois milhões de euros", explicou o dirigente do Lorient. Até agora, Aboubakar participou em seis jogos (quatro na Liga e dois na Champions) com a camisola do FC Porto, pelo que faltam pelo menos mais 14 até a SAD ponderar aumentar a percentagem de direitos sobre o camaronês.
De qualquer forma, Féry fez questão de sublinhar que nesta altura o Lorient tem 70 por cento dos direitos sobre o camaronês. "Se ele fosse transferido agora, 70 por cento da transferência seria para os nossos cofres, isso é certo", garantiu, antes de desmentir os rumores que apontavam à participação de um fundo de investimento neste negócio. "Ouvi e li muita coisa que não fazia sentido em torno desta transferência, mas não há aqui nenhum mistério. Nunca foi questão ceder direitos sobre Aboubakar a outro investidor. O Lorient conservou apenas 70 por cento dos direitos sobre o jogador, o que não é proibido! As coisas são claras e se nesta altura o jogador fosse transferido, o Lorient iria encaixar uma mais-valia correspondente aos 70 por cento dos direitos que conservou", esclareceu.
in "ojogo.pt"
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