«Quiñones não jogou com o FC Porto porque não estava apto»

Jogador emprestado pelos dragões estava lesionado desde o encontro com o Benfica, mas não constava do boletim clínico

A ausência de Quiñones, jogador emprestado pelo FC Porto, na receção do Penafiel aos dragões, do passado sábado, gerou muitas dúvidas. O jogador, habitualmente utilizado por Rui Quinta, não foi convocado, nem fazia parte da lista dos lesionados ou condicionados no boletim clínico que o clube divulgou durante a semana. 

  

Esta segunda-feira, o presidente António Gaspar Dias, citado pela Rádio Renascença, garantiu que o jogador «não jogou porque se lesionou no jogo com o Benfica e não estava apto».. 

O jogador colombiano saiu lesionado na primeira parte do jogo com o Benfica e já não esteve no jogo com o Gil Vicente, da jornada passada. Em declarações ao Maisfutebol, fonte do clube penafidelense explicou que «Quiñones teve uma lesão muscular no jogo com o Benfica. Na semana passada fez treino integrado condicionado, por isso o nome dele saiu do boletim clínico», ainda assim «não estava em condições de jogar e ainda agora não estará a 100 por cento». Ainda assim, continua a não fazer parte do boletim clínico divulgado esta segunda-feira. 

Sem guarda-redes suplente 

Causou estranheza, entre os jornalistas que cobriram o jogo entre Penafiel e FC Porto, o facto de, na ficha do jogo, aparecer entre os suplentes do conjunto penafidelense um «Carlos» com o número 2, supostamente para a função de guarda-redes.  

A verdade é que sem Haghighi, o iraniano que disputa a Taça da Ásia, nem Coelho, a cumprir castigo, o Penafiel não tinha guarda-redes para colocar no banco. O Carlos em causa era, realmente, Tiago Carlos Morais Valente, o central Tiago Valente, reforço vindo do Lechia Gdansk, que, como o certificado internacional chegou a tempo, foi chamado para o encontro. 

Mas se Tiago Rocha, o guarda-redes titular, se lesionasse, quem entraria para o lugar dele? Seria Tiago Valente. Por parte do clube não conseguimos um esclarecimento, apenas uma garantia: «Foi um risco calculado. Certamente que o treinador preparou alguém para essa eventualidade». 

in "maisfutebol.iol.pt"