Das seis visitas, entre 1981
e 1994, seis derrotas e um implacável 18-1 em golos. E hoje?
Primeiro o Marítimo (1953), depois a União da Madeira (1981),
finalmente o Nacional (1988). Em dia de consagração madeirense, com a terceira
Bola de Ouro para Cristiano Ronaldo, continuamos a falar dos madeirenses. Neste
caso, das três equipas que visitam o FC Porto ao longo da centenária história
dos azuis e brancos.
Se o Marítimo acumula três empates e o Nacional quatro vitórias,
sobra a União para festejar um ponto que seja nas Antas/Dragão. Das seis
visitas, nem uma alegria. Ou melhor, só uma de curta duração - qualquer coisa
como 29 minutos entre o 0-1 de Hermé e o 2-1 de Timofte em Janeiro de 1994,
para a 11.a jornada do campeonato nacional. De resto, é uma pobreza
franciscana: seis derrotas e 18-1 em golos.
E agora? É jogar hoje e ver o que vai dar no Porto-União para a
segunda jornada da Taça da Liga. Está lançado o desafio, mas atenção, o
desequilíbrio é enorme. Um está em segundo da 1.a, o outro em oitavo da 2.a Ao
todo, 24 lugares separam os dois intervenientes desta noite.
Se a isto acrescentarmos o facto de o treinador da União se chamar
Vítor Oliveira, 61 anos de idade e natural de Matosinhos (tão perto do Porto),
o fosso é maior ainda. Sem retirar qualquer mérito ao homem dos quatro títulos
da 2.a (Paços 1991, U. Leiria 1998, Leixões 2007 e Moreirense 2014), Vítor
Oliveira tem 12 derrotas em 12 visitas ao FC Porto. Nem uma alegria? Só uma de
curta duração - qualquer coisa como 20 minutos entre o 0-1 da sua autoria, ao
serviço do Espinho (na baliza, Fonseca), e o 2-1 de Sousa em Setembro de 1980, para
a 4.a jornada do campeonato.
Desde a estreia em Março de 1986 até à última visita em Fevereiro
de 2008, o treinador acumula derrotas e mais derrotas. Doze, sim, ao serviço de
sete clubes (Portimonense-2, Paços, Gil-5, Belenenses, Académica, Moreirense e
U. Leiria) vs.sete
treinadores (Artur Jorge-2, Carlos Alberto Silva-2, Bobby Robson-2, Fernando
Santos, José Mourinho-2, Victor Fernández e Jesualdo Ferreira-2).
O jogo mais renhido acontece a 23 de Outubro de 1994, quando um
golo de Secretário aos 87' desbloqueia o nulo. De resto, é uma pobreza
franciscana: 12 derrotas e 35-5 em golos. Portanto, União e Vítor são uma dupla
nada famosa no reino do dragão. Juntos, 18 derrotas em 18 jogos. É dose. E
agora? É jogar hoje e ver o que vai dar. Se a União fizer a força, há Taça.
Caso contrário, é 19 em 19.
FC Porto-União às 20h15 na SportTV1
in "ionline.pr"
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