terça-feira, 13 de janeiro de 2015

União. Única equipa madeirense sem alegrias no Porto

Das seis visitas, entre 1981 e 1994, seis derrotas e um implacável 18-1 em golos. E hoje?

Primeiro o Marítimo (1953), depois a União da Madeira (1981), finalmente o Nacional (1988). Em dia de consagração madeirense, com a terceira Bola de Ouro para Cristiano Ronaldo, continuamos a falar dos madeirenses. Neste caso, das três equipas que visitam o FC Porto ao longo da centenária história dos azuis e brancos.


Se o Marítimo acumula três empates e o Nacional quatro vitórias, sobra a União para festejar um ponto que seja nas Antas/Dragão. Das seis visitas, nem uma alegria. Ou melhor, só uma de curta duração - qualquer coisa como 29 minutos entre o 0-1 de Hermé e o 2-1 de Timofte em Janeiro de 1994, para a 11.a jornada do campeonato nacional. De resto, é uma pobreza franciscana: seis derrotas e 18-1 em golos.

E agora? É jogar hoje e ver o que vai dar no Porto-União para a segunda jornada da Taça da Liga. Está lançado o desafio, mas atenção, o desequilíbrio é enorme. Um está em segundo da 1.a, o outro em oitavo da 2.a Ao todo, 24 lugares separam os dois intervenientes desta noite.

Se a isto acrescentarmos o facto de o treinador da União se chamar Vítor Oliveira, 61 anos de idade e natural de Matosinhos (tão perto do Porto), o fosso é maior ainda. Sem retirar qualquer mérito ao homem dos quatro títulos da 2.a (Paços 1991, U. Leiria 1998, Leixões 2007 e Moreirense 2014), Vítor Oliveira tem 12 derrotas em 12 visitas ao FC Porto. Nem uma alegria? Só uma de curta duração - qualquer coisa como 20 minutos entre o 0-1 da sua autoria, ao serviço do Espinho (na baliza, Fonseca), e o 2-1 de Sousa em Setembro de 1980, para a 4.a jornada do campeonato.

Desde a estreia em Março de 1986 até à última visita em Fevereiro de 2008, o treinador acumula derrotas e mais derrotas. Doze, sim, ao serviço de sete clubes (Portimonense-2, Paços, Gil-5, Belenenses, Académica, Moreirense e U. Leiria) vs.sete treinadores (Artur Jorge-2, Carlos Alberto Silva-2, Bobby Robson-2, Fernando Santos, José Mourinho-2, Victor Fernández e Jesualdo Ferreira-2).
O jogo mais renhido acontece a 23 de Outubro de 1994, quando um golo de Secretário aos 87' desbloqueia o nulo. De resto, é uma pobreza franciscana: 12 derrotas e 35-5 em golos. Portanto, União e Vítor são uma dupla nada famosa no reino do dragão. Juntos, 18 derrotas em 18 jogos. É dose. E agora? É jogar hoje e ver o que vai dar. Se a União fizer a força, há Taça. Caso contrário, é 19 em 19.


FC Porto-União às 20h15 na SportTV1

in "ionline.pr"

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