Nunca houve dúvidas que o extremo ainda tinha magia, mas continua a faltar mostrá-la mais vezes.
O Quaresma da trivela está de volta.
É muito seu aquele gesto. Na verdade, é quase só seu. E percebe-se pela forma como festejou, de sorriso aberto, que andava à sua procura.
Quaresma sabia que um golo espectacular como este era uma questão de tempo. Tempo que precisava igualmente de ter em campo. A CAN deu-lhe a continuidade de minutos que os treinos não lhe garantiram, ao afastar Brahimi por uns tempos. E, coincidência, a famosa trivelareapareceu precisamente no dia em que o argelino foi obrigado a fazer as malas para casa.
Ninguém duvidava que o Harry Potter ainda tinha a magia, mas precisará de continuar a mostrá-la. O seu grande desafio continua o mesmo: fazer disto mais vezes. Manter-se focado apenas e só na sua arte.
Com Tello a marcar, Quaresma está inevitavelmente obrigado a fazê-lo.
Apesar da CAN dececionante, nunca houve dúvidas de que Brahimi é um dos preferidos do treinador. E o espanhol tem aquela irreverência que desequilibra muitas vezes. Que Ricardo veja aí um estímulo para os próximos tempos.
Nota: este sobe tem um único ponto negativo. O FC Porto goleou, Quaresma bisou, Tello também assinou grande momento, mas é difícil passar ao lado à ausência de Gonçalo Paciência dos convocados para o jogo com o Paços, depois do que cresceu nos últimos tempos. Por muito fui eu que Lopetegui diga, não se entende como um jogador que chega da CAN treine um pouco e tire o lugar a um jovem que estava a marcar pontos em campo. Neste momento, Gonçalo precisava mais do que elogios em conferências de imprensa ou de minutos (e golos) pela equipa B. Não seria mais importante provar-lhe que está a ganhar mesmo a ganhar terreno?
in "maisfutebol.iol.pt"
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