BOM MOMENTO RELACIONADO COM LOPETEGUI
Os sete golos que leva na conta pessoal fazem desta época a mais profícua da sua carreira. Para além disso, Herrera é o jogador mais utilizado por Julen Lopetegui – alinhou em 35 dos 39 jogos oficiais – e, em termos coletivos, o FC Porto ainda pode conquistar o campeonato, a Taça da Liga e a Liga dos Campeões. Por tudo isto, o mexicano, de 24 anos, está radiante com o momento que vive.
"Por vezes, ponho-me a pensar e pergunto-me se tudo o que estou a viver é verdade, pergunto-me se estou a viver um sonho. E uso isso para motivar-me e continuar a superar-me", afirmou Herrera, em entrevista ao portal desportivo Adrenalina 360, do jornal mexicano "Excelsior".
"Ajuda muito ter um treinador que fala espanhol, mas não é só isso. Ele dá-nos confiança e continuidade e isso tem sido muito importante na minha evolução", prosseguiu Herrera, relacionando o seu bom momento com o trabalho que vem sendo desenvolvido por Julen Lopetegui na Invicta. "Foi com ele que percebi a intensidade que é necessária para estar num clube como o FCPorto. Aequipa está muito unida em campo e foi ele quem incutiu isso. O treinador pede-nos velocidade, diz para pensarmos mais rápido, para não perdermos a bola no nosso meio-campo. Isso é o principal. Ele dá-me conselhos para ser um jogador de nível mundial", afirmou o médio mexicano.
Por tudo isto, Herrera nem quer ouvir falar do mercado de transferências: "Neste momento, só penso no FCPorto, estou contente por estar aqui e só quero triunfar, ganhar títulos importantes para mim e para o clube."
Surpreendentemente, Herrera foi dos poucos portistas que, no final do jogo com o Basileia, assumiram a intenção de vencer a Champions. E o jornalista mexicano que o entrevistou confrontou-o com essa declaração. O médio insistiu: "Esse é o pensamento que todos temos no FCPorto. Temos de ir passo a passo, mas todas as equipas que estão em prova têm esse objetivo."
Sem medo do fracasso
• Herrera usou o seu exemplo para deixar um conselho a todos os seus compatriotas e colegas de profissão, numa questão que visava saber se alguma vez teve medo de jogar noutro país que não no México: "Nunca tive medo de nada", atirou de pronto, prosseguindo assim: "Na minha opinião, o jogador mexicano tem muito medo de fracassar no estrangeiro e ser depois obrigado a regressar ao país debaixo de muitas críticas. Creio que esse é um dos maiores medos dos nossos jogadores, mas eu não sinto isso. Não tenho medo, não temo o fracasso, não temo o triunfo. Trato de dar o meu melhor e tenho sido bem-sucedido."
in "record.pt"
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