A passagem do FC Porto por Paris saldou-se por duas derrotas, embora para o treinador dos dragões esse seja um detalhe, por se estar ainda na pré-temporada. "Quantas vitórias consecutivas tivemos?", atirou aos jornalistas quando confrontado com o desempenho ante PSG e Bordéus.
Mais importante do que os resultados foram os apontamentos que tomou daquilo que correu mal e promete corrigir ao longo de uma semana que tem no horizonte o primeiro troféu oficial da temporada, a Supertaça. "Sofremos dois golos de bola parada, temos de melhorar. Vamos tratar disso esta semana, embora seja difícil recriar em treino as situações mais emotivas de um jogo", reconheceu. Mas ressalvou que esses lances tiveram origem na "constante procura da falta e um árbitro que apitou tudo e ajudou à festa dos clubes franceses". "Já no jogo do Bordéus com o Roma tinha sido assim. E no primeiro golo houve uma falta claríssima sobre o Sapunaru", acrescentou.
Com o pensamento no confronto com o Benfica, Villas-Boas assegurou que o "grupo terá outra motivação". "Esta semana os jogadores estarão mentalmente mais disponíveis, devido à motivação de um jogo oficial e de um título a disputar, que queremos ganhar", sublinhou o técnico portista, para quem isso seria uma forma de "dar um sinal às pessoas do clube".
Enquanto esse sinal não chega, Villas-Boas vai dando outros, como o reconhecimento que, a par das bolas paradas, "é preciso definir melhor os momentos de pressão em conjunto e melhorar a posse e a mobilidade".
Bruno Alves e Raul Meireles voltaram a não ser utilizados. Foi mais uma evidência de que vão sair? E se assim for, virá um central? O treinador recordou que também Tomás Costa não foi utilizado em Paris, evocando o limite de seis substituições por jogo, mas admitiu estar "à espera que o mercado funcione". "Se foram poupados? Nós não temos de fazer a gestão dos outros clubes, se há interessados que se mostrem", atirou, garantindo que serão ambos opção para o Benfica.
in "ojogo.pt"
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