Rúben Micael foi obrigado a abandonar o jogo com o Bordeús aos 17 minutos, sendo substituído por Castro. O médio sofreu uma falta logo nos primeiros minutos e ficou com dores na face posterior da coxa direita. André Villas-Boas e o médico Nélson Puga ainda lhe perguntaram se podia continuar, mas como as dores persistiram a decisão de o retirar do jogo foi tomada. Quando saiu foi-lhe aplicado gelo na coxa. André Villas-Boas referiu no final que a lesão de Rúben Micael não deve ser preocupante, podendo, em princípio, defrontar o Benfica. Hoje, no regresso ao trabalho, será reavaliado.
Cheque de 650 mil euros para esquecer mágoas
Apesar das duas derrotas, o FC Porto não regressou de Paris de mãos a abanar. Além do natural prestígio de participar numa prova com equipa de alto valor, recebeu um cheque de 650 mil euros, que foi o cachet distribuído por igual aos participantes. Um valor bem interessante para uma prova de pré-temporada que até nem teve grande sucesso a nível de público. Se em termos financeiros a prova compensou, resta saber se o efeito desportivo será idêntico. Isto porque o FC Porto fez dois jogos num relvado pesado e uma bola bem diferente da que será usada no campeonato português.
Uma bola (ainda mais) esquisita
Villas-Boas queixou-se no final do jogo e percebeu-se em alguns jogadores a dificuldade para controlar e passar a bola usada neste torneio. É de uma marca diferente - Puma - daquela com que têm treinado desde o início da preparação e isso acabou por condicionar a equipa e, provavelmente, até prejudicado os jogadores que têm vindo a habituar-se à Jabulani desde o princípio da época, com os lamentos e resmungos que são conhecidos e também os aplausos de alguns, poucos, a quem a bola da Adidas beneficia por terem um pontapé forte. Hulk é um deles.
Publicidade nas costas foi tapada
O FC Porto voltou a usar a camisola alternativa, com uma nuance em relação ao encontro com o PSG: a publicidade da SuperBock foi tapada com uma fita preta por uma questão de precaução. É que a lei francesa proíbe a propaganda a bebidas alcoólicas em recintos desportivos e em equipas de futebol. O jogo passou em directo em Portugal e o "sponsor" acabou por perder, compreensivelmente, 90 minutos de exposição mediática.
Poucas centenas nas bancadas
Ao contrário da véspera, o jogo do FC Porto foi o primeiro do dia, pelo que as bancadas estavam quase despidas de público.
Algumas centenas de emigrantes e outros tantos adeptos do Bordéus assistiram à partida, mas mesmo que estivessem todos juntos não chegavam para encher uma única bancada. Naturalmente, com o aproximar da partida do PSG, o estádio foi ficando mais composto.
Cinco na bancada
Desta vez, todos os que poderão estar de saída foram para o banco, mas mesmo assim houve quem tivesse de assistir ao encontro na bancada. Villas-Boas optou por deixar de fora Moutinho, Fernando, Helton, Guarín e Miguel Lopes, todos titulares na véspera. Curioso é que inscreveu 23 jogadores na ficha quando só poderiam lá estar 22.
Treino à tarde
Terminada a participação no Torneio de Paris, a comitiva portista regressou de imediato a Portugal, onde chegou por volta da 1h30 da madrugada. Contudo, hoje não é dia de descanso para o plantel. O primeiro jogo oficial está marcado para sábado e, por isso, Villas-Boas marcou um treino para as 17 horas. Será o início da última semana de testes.
Valeri marcou na estreia
Desta vez, foi entrada com o pé direito. Cedido ao Almeria pelo FC Porto, clube a que está vinculado ainda por mais um ano, o argentino Valeri marcou um golo, a passe de José Ramon, logo no primeiro jogo pela equipa espanhola. Foi o sexto e último da goleada (6-0) ao Costa Cálida, equipa da III Divisão. O médio jogou apenas os segundos 45 minutos.
in "ojogo.pt"
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