Com mais ou menos gás, o FC Porto de André Villas-Boas começou a nova temporada de forma bem diferente dos rivais de Lisboa e soma por vitórias os dois jogos oficiais realizados. A Supertaça já mora no Dragão e na Figueira da Foz valeu um último fôlego a garantir os 3 pontos. Agora, segue-se o ataque à Liga Europa e o treinador deve voltar a apostar no mesmo onze.
A estabilidade da equipa começou a ser construída nos embates de preparação e nem alguns resultados ou exibições menos conseguidos alteraram os planos de Villas-Boas. Frente ao Benfica, os titulares – onde apenas mora o reforço João Moutinho – estiveram mais do que à altura, mas diante da Naval já foi preciso recorrer ao banco para agitar as ideias. Guarín entrou e o candidato a campeão nacional impôs toda a sua autoridade. Varela acabou por ser o preterido e até se podia especular que teria o lugar em risco na deslocação a Genk, não fosse a lesão do colombiano... Mas, na Bélgica, o treinador recebe mais uma cara “nova” que tem tudo para ser um dos elementos preponderantes para acalentar os sonhos dos adeptos: Rúben Micael. O médio madeirense foi poupado na estreia da Liga e está de volta às opções. Deve ficar no banco face à boa forma de Belluschi, mas arrisca-se a ser o primeiro a entrar caso seja preciso.
Rutura
André Villas-Boas chegou ao Dragão para romper com o passado. Não alterou muito o onze base, também fruto dos resultados, e conseguiu uma estabilidade que Jesualdo Ferreira bem perseguiu. Para o campeonato, por exemplo, o professor apenas conseguiu repetir a mesma equipa em 2 jogos consecutivos (três ocasiões), fator que terá contribuído para a irregularidade coletiva em determinados momentos da época. O 3.º lugar diz tudo...
in "record.pt"
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