quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Rúben vai falhar o clássico


O cenário ontem era este: Rúben Micael não deverá estar em condições de alinhar no clássico de sábado com o Benfica, em Aveiro, que vale a Supertaça Cândido de Oliveira. O médio madeirense voltou aos treinos depois de um dia de tratamentos, mas trabalhou à parte, de forma limitada. Fê-lo na companhia do recuperador-físico, António Dias, enquanto os restantes companheiros treinavam normalmente.


A condição física do jogador suscitou algumas interrogações, desfeitas por exames, e tudo aponta para que só esteja apto para o jogo com a Naval, do campeonato. Tratando-se de um problema muscular, a ideia é precaver qualquer recaída na Supertaça. Depois de uma disputa de um lance nos primeiros minutos do jogo com o Bordéus, no domingo, a contar para o Torneio de Paris, o médio queixou-se de dores na coxa direita, resultando numa saída precoce. A informação inicial apontava para uma recuperação mais rápida, mas os exames complementares aconselharam cautelas.

A confirmarem-se estas indicações recolhidas por O JOGO, André Villas-Boas terá de reformular o meio-campo. O madeirense era o mais forte candidato para jogar ao lado de João Moutinho, com Fernando nas costas de ambos. Agora, Belluschi surge como grande candidato à vaga, embora, como se pode ver ao lado, haja muitas opções e combinações possíveis. No entanto, a boa pré-época do argentino parece colocá-lo à frente da concorrência.

Durante a pré-época, o treinador portista preocupou-se em dar minutos a todos os jogadores, testando algumas combinações alternativas. No jogo com o Trabzonspor, que o FC Porto venceu por 1-0, o tridente formado por Fernando, Belluschi e João Moutinho jogou 31 minutos. No jogo com o Ajax, o argentino e o português voltaram a jogar lado a lado durante cerca de meia hora, mas com Tomás Costa na retaguarda. Partindo da indisponibilidade de Rúben Micael, Villas-Boas vai ter a última palavra.


Tubo de ensaio

Trio mais usado

Nos seis jogos que o FC Porto realizou até agora (e não vai fazer mais nenhum, diga-se), André Villas-Boas combinou 11 fórmulas no meio-campo. Fez experiências, mas utilizou mais vezes o trio formado por Fernando, João Moutinho e Rúben Micael. Foi assim durante cerca de 30 minutos com o Ajax, depois com a Sampdória e, mais recentemente, durante a segunda parte do jogo com o PSG. Três vezes, portanto, mais do que qualquer outra configuração.

A experiência turca

Sem Micael, Fernando Belluschi e João Moutinho são fortes candidatos ao onze. O trio foi experimentado uma vez, durante 31 minutos do jogo com o Trabzonspor, realizado na Alemanha.

Outros cenários

Com nove jogadores disponíveis, André Villas-Boas experimentou combinações diferentes no meio-campo ao longo dos seis jogos da pré-época, e sempre com três unidades. Para lá das citadas atrás, houve, por exemplo, um meio-campo composto por Fernando, Souza e Rúben Micael ou Souza, Tomás Costa e Castro. Guarín jogou uma vez, com Fernando e João Moutinho. De fora só ficou mesmo... Raul Meireles.

Castro a baralhar

O segundo trio do meio-campo mais utilizado por Villas-Boas foi composto por Souza, Belluschi e Castro e também por Souza, Belluschi e Rúben Micael. Duas vezes cada um. Pode ser um pouco surpreendente a inclusão de Castro, mas há uma explicação. Depois de ter jogado com Souza e Belluschi durante alguns minutos com a Sampdória, a saída precoce de Rúben Micael com o Bordéus fez com que Castro fosse lançado pelo treinador a partir dos 17 minutos.

in "ojogo.pt"

1 comentário:

Unknown disse...

Esse horário dos jogos às 18 é que não tem muita piada...