Para o FC Porto-Sp. Braga, cartaz a ganhar contornos de clássico, André Vilas Boas terá decidido contemplar os suspeitos do costume, os que lideram, os que só sabem ganhar, os que têm mandado em casa e fora e já deixam, por esta altura, os portista a pensar que não é nenhuma insanidade sonharem com tudo o que há para ganhar.
Com isto... ganha Sapunaru, o único, em rigor, que tinha o lugar suspenso da libertação interna de Fucile, que perdeu a carruagem inicial por estar à venda e que, tal como André Villas Boas denunciou anteontem, «ainda tem que continuar a trabalhar porque Sapunaru esta época está num patamar mais elevado», sublinhou o líder técnico, quem decide e lembra que ainda não sofreu golos na Liga.
Percebe-se então que André Villas Boas, chegada a hora de começar a pensar em gestão (tem pela frente o Rapid de Viena, na quinta-feira), ainda mantenha, pelo menos esta noite, o seu onze mais brilhante: é, no geral, a equipa que ganha tudo, e que até pode, hoje, deixar o Sp. Braga, facilmente reconhecido como concorrente directo ao título, a cinco pontos de distância.
Máxima nos máximos
André Villas Boas segue, então, a máxima de a equipa que ganha ser, para já, intocável. Premeia um início perfeito dos seus jogadores mais requisitados, e mesmo com alguns deles potencialmente mais desgastados (em especial Falcao Hulk, porque Moutinho pouco foi utilizado e Rolando só viajou e treinou), vai manter o onze que arrasa, com um início incomparável nos registos desta década, seis jogos, seis vitórias, objectivos iniciais em pleno: Supertaça ganha, play-off superior, arranque de campeonato insuperável, e sem golos sofridos.
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