Fernando Belluschi e João Moutinho são os jogadores mais amarelados do FC Porto, nestas primeiras 5 jornadas do campeonato. Tanto o argentino como o português já viram 3 cartões amarelos e, portanto, estão apenas a duas sanções semelhantes de terem de cumprir um jogo de castigo. Neste momento, a 4 jogos da receção ao Benfica, essa situação já motiva alguma preocupação e terá de ser gerida com pinças, para que os previsíveis castigos não surjam em simultâneo e muito menos no confronto com o eterno rival.
Dizem as estatísticas da Liga que o FC Porto até é uma das equipas mais disciplinadas, mas os cartões mostrados a Belluschi e Moutinho, na Choupana, vieram aumentar o leque de preocupações de André Villas-Boas na preparação dos compromissos que se seguem. Os dois médios têm sido dos jogadores mais utilizados, são titulares indiscutíveis no miolo e muito do futebol atacante da equipa passa pelos seus pés. No entanto, também se têm destacado na luta pela posse da bola, ajudando a fechar os caminhos para a baliza de Helton. É fruto dessa influência direta que têm em todos os sectores que partilham o estatuto dos mais amarelados do plantel.
Sapunaru é exceção
É sobretudo no meio-campo ofensivo que o FC Porto pressiona os seus adversários e isso fica claro se analisarmos os destinatários dos 11 cartões amarelos que a equipa leva neste arranque do campeonato. Sapunaru é, entre os defesas, o único que já foi admoestado com a referida cartolina. Depois todas as outras foram distribuídas por atletas que ocupam posições do meio campo para a frente. Para além dos referidos casos de Belluschi e Moutinho, há também Hulk, Cristián Rodríguez, Fredy Guarín e Fernando com um cartão para cada um deles.
Esses, contudo, ainda não geram preocupação, pois ela está centrada apenas nos médios argentino e português. Olhanense (c), Vitória de Guimarães (f), União de Leiria (c) e Académica de Coimbra (f) são os adversários que se seguem, antes da receção ao Benfica, e será nesses compromissos que André Villas-Boas terá de começar a analisar e a precaver-se para a eventualidade de ficar privado dos referidos jogadores.
Em todo o caso, o treinador deposita grande confiança nos atletas que podem substituir aqueles que têm sido os dois maestros do miolo portista. Ruben Micael, Souza, Castro e até Guarín estão na calha para renderem os colegas assim que for preciso.
in "record.pt"
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