O FC Porto ainda demorou a entrar na partida de ontem, provavelmente devido à natural ansiedade que um início de época feito numa qualificação para a Liga dos Campeões provoca a quem há muito não marca presença nesta competição. No entanto, passados os primeiros 10 minutos, nos quais apenas se marcaram quatro golos (2-2), os portistas foram melhorando o seu jogo e com ele os nervos foram diminuindo, sobretudo porque deverão também ter percebido que o Zaporozhye que ali estava era uma pálida imagem daquilo que se esperava do campeão ucraniano, possuidor de um plantel recheado de internacionais daquele país.
A um adversário demasiado estático a atacar e pouco evoluído tecnicamente, o FC Porto ofereceu um recital defensivo que apenas surpreenderá quem não viu a formação de Ljubomir Obradovic actuar na época passada. Mas à já conhecida eficiência defensiva dos portistas, o técnico ainda conseguiu acrescentar um maior número de soluções atacantes, pelo que o decepcionante Zaporozhye pouco mais conseguiu fazer do que um parcial de 4-0 entre os minutos 37 e 43.
Obradovic utilizou todos os jogadores (excepto o guarda-redes Miguel Marinho), e mesmo assim manteve-se no controlo das operações, o que abre boas perspectivas para o jogo de hoje (15 horas), frente ao Metalurg que, com alguma surpresa, perdeu (21-27) com o Dínamo de Minsk.
Ljubomir Obradovic
"Ainda temos de ganhar dois"
Ljubomir Obradovic mostrou-se satisfeito com o resultado e confiante para os próximos dois jogos. "Dissemos que podíamos adaptar a nossa defesa a todos os tipos de ataque e hoje [ontem] provámos que somos capazes disso mesmo", lembrou o técnico, acrescentando: "Estamos mais perto do FC Porto que quero".
Sobre a partida, Obradovic ainda disse entender "a entrada com algum medo de errar por parte dos jogadores, mas alguns golos sofridos ainda são inadmissíveis".
Para o treinador portista, "no fim de três jogos, em três dias, os jogadores ficam vazios, física e psicologicamente, por isso cada vitória serve para ir evitando esse esvaziamento, daí a importância de ter ganho o primeiro jogo, o que oferece maior confiança aos atletas". "Vencemos este, mas ainda temos de ganhar mais dois", finalizou Obradovic
A FIGURA
Wilson Davyes
Cada vez mais importante
Wilson Davyes, desde que chegou ao FC Porto, já foi ponta, lateral e agora começa a passar mais tempo como central. A esta capacidade, o jogador alia o facto de continuar um eficiente finalizador, o que o torna num valor com cada vez maior peso na equipa.
Dragão tapou a "Caixa"
O delegado da EHF, o holandês Tom Meijers, não facilitou. Mal chegou ao pavilhão deu indicações aos responsáveis portistas de que toda a publicidade colocada no Dragão Caixa tinha que ser retirada, e até a habitual localização dos bancos foi alterada, devido à transmissão televisiva. Também não foi permitido à Federação entregar o troféu de campeão ao FC Porto, antes ou no intervalo do jogo.
Ljubomir Obradovic
"Ainda temos de ganhar dois"
Ljubomir Obradovic mostrou-se satisfeito com o resultado e confiante para os próximos dois jogos. "Dissemos que podíamos adaptar a nossa defesa a todos os tipos de ataque e hoje [ontem] provámos que somos capazes disso mesmo", lembrou o técnico, acrescentando: "Estamos mais perto do FC Porto que quero".
Sobre a partida, Obradovic ainda disse entender "a entrada com algum medo de errar por parte dos jogadores, mas alguns golos sofridos ainda são inadmissíveis".
Para o treinador portista, "no fim de três jogos, em três dias, os jogadores ficam vazios, física e psicologicamente, por isso cada vitória serve para ir evitando esse esvaziamento, daí a importância de ter ganho o primeiro jogo, o que oferece maior confiança aos atletas". "Vencemos este, mas ainda temos de ganhar mais dois", finalizou Obradovic
A FIGURA
Wilson Davyes
Cada vez mais importante
Wilson Davyes, desde que chegou ao FC Porto, já foi ponta, lateral e agora começa a passar mais tempo como central. A esta capacidade, o jogador alia o facto de continuar um eficiente finalizador, o que o torna num valor com cada vez maior peso na equipa.
Dragão tapou a "Caixa"
O delegado da EHF, o holandês Tom Meijers, não facilitou. Mal chegou ao pavilhão deu indicações aos responsáveis portistas de que toda a publicidade colocada no Dragão Caixa tinha que ser retirada, e até a habitual localização dos bancos foi alterada, devido à transmissão televisiva. Também não foi permitido à Federação entregar o troféu de campeão ao FC Porto, antes ou no intervalo do jogo.
in "ojogo.pt"
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