No dia seguinte à vitória em Vila do Conde, Falcão divulgou no seu Twitter: “Iniciando uma longa viagem até à Colômbia.” Sete horas e meia depois, mas já no destino, El Tigre foi taxativo nas suas confissões à rede social: “Na minha Bogotá querida!!! Pronto para um sono profundo. Estas viagens custam-me cada vez mais.” Custam, mas são para repetir e o atleta terá de se adaptar a essa nova realidade, contando com o apoio das estruturas técnica e médica do FC Porto para que isso não afete o seu rendimento no clube. Villas-Boas, com uma abordagem motivadora sobre o assunto, já começou a fazer a sua parte. “Entregámos um jogador fresco e recebemos um morto, mas ele ficará novamente fresco até à hora do jogo com o Sp. Braga”, garantiu o treinador na conferência de imprensa de ontem.
Record tentou, então, saber como se “ressuscita” um jogador em tão curto espaço de tempo e, sem querer entrar pelo caminho das metodologias de treino, o professor universitário José Neto explicou-nos uma das formas de consegui-lo: “O homem é aquilo que pensa e, ao garantir a aptidão do atleta para o próximo compromisso, André Villas-Boas está a incutir-lhe uma meta, está a dar-lhe certezas e isso vai fazer com que o jogador apenas se concentre nisso e não num sem-número de dúvidas. Em suma, isto só revela a competência comunicacional do treinador. A abordagem positiva a estas situações pode fazer milagres. As palavras de Villas-Boas foram totalmente direcionadas ao atleta.”
in "record.pt"
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