O conforto de sete pontos de distância sobre o segundo classificado é uma experiência inédita para um FC Porto líder à sexta jornada do campeonato, desde que as vitórias passaram a ter mais valor nas contas das classificações.
A época de 1995/96 trouxe essa novidade ao futebol e com triunfos a valer três pontos, os dragões repetem pela décima vez um primeiro lugar na Liga ao cabo das primeiras seis rondas da prova. Mas nunca, como agora, estiveram tão longe do perseguidor mais imediato.
Sete pontos é um fosso considerável mesmo nesta fase ainda tão prematura do campeonato e para quem vai à frente na tabela, uma diferença assim remete o estado de espírito para um plano de confiança necessariamente elevada, apesar de todos os alertas que também povoam o discurso do treinador dos portistas. André Villas Boas dizia, no final do jogo com o Olhanense, que a equipa do FC Porto está moralizada e determinada a seguir num caminho de vitórias, mas recuperou o exemplo do Sp. Braga, que na época passada entrou fortíssimo na prova, discutiu-a até ao fim e acabou por perder o título.
Curiosamente, o histórico azul e branco reflecte uma tendência favorável aos dragões, pois desde que as vitórias valem três pontos, e tomando ainda como referência o FC Porto instalado na liderança da classificação à sexta jornada, só por uma vez a festa mais desejada escapou ao clube, quando o rival da Invicta, o Boavista rompeu com as tradições e sagrou-se campeão nacional. Foi, precisamente, há 10 épocas.
in "abola.pt"
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