Naval, Genk (hat-trick), Rio Ave (bis) e Sp. Braga. Só o Benfica encontrou o antídoto para travar a veia goleadora de Hulk e isso foi logo a abrir a época, na Supertaça Cândido de Oliveira. Desde então, o internacional brasileiro fez o gosto ao pé nos 4 jogos em que foi utilizado e em 2 deles por mais do que uma vez. Sim, fez o gosto ao pé, já que de cabeça continua sem marcar. Nada que preocupe os portistas, que o que querem ver é o Incrível a meter a 5.ª já frente ao Rapid Viena, na próxima... 5.ª feira.
Aí está o grande goleador que Jesualdo Ferreira vaticinou. Na antevisão ao jogo em P. Ferreira, que abriu a Liga 2009/2010 para os dragões, o professor explicou os motivos que o levaram a colocar Hulk no centro do ataque em diversos jogos dessa pré-época: “Por limitações, o FC Porto começou a treinar apenas com três avançados e por isso esses jogadores tiveram de ser espalhados pelos lugares disponíveis.
Assim, e porque não fazia sentido limitá-lo às laterais, o Hulk está a aprender a jogar no meio e acredito que ele vai ser um grande goleador. O que ele está a fazer é conhecer os espaços frontais do sistema ofensivo, tal como todos os avançados de topo têm de fazer.” Visto isto, fica claro que foi Jesualdo que fez desencadear o monstro das balizas que há em Givanildo Vieira de Souza, mas também é verdade que foi já com Villas-Boas que Hulk começou a fazer jus ao seu nome de guerra.
De facto, foi nos espaços frontais que Hulk apontou os 7 golos que leva na atual época. De qualquer forma, também há muito mérito de Villas-Boas na forma como conseguiu domar a rebeldia tática que o brasileiro apresentava com Jesualdo. O novo treinador definiu uma única posição – extrema direita – para o Incrível e é a partir daí que ele tem feito a diferença, marcando golos a um ritmo surpreendente
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