Tem sido o suplente de varela
A lógica, é certo e sabido, não dita leis no futebol e Cristian Rodríguez é a prova disso mesmo. Quando todos pensavam que esta ia ser a época do Cebola, eis que um arranque a meio gás compromete todas essas teorias.
Contratado há duas épocas por 7 milhões de euros, que só asseguraram 70 por cento do seu passe, Rodríguez foi uma peça preciosa na conquista do tetracampeonato. Contudo, de lá para cá, eclipsou-se e, neste momento, já nem sequer é um titular indiscutível.
Rodríguez apresentou-se lesionado na pré-época da temporada passada, com um problema sofrido ao serviço da sua seleção, e depois não conseguiu fugir a esse registo, tendo condicionado as opções a Jesualdo Ferreira num ano que viria a ser de má memória para os azuis e brancos.
Entretanto, como não foi convocado pelo Uruguai para o Mundial’2010, pensava-se que iria arrancar nesta temporada de uma forma diferente, mas isso não aconteceu. Cebola apresentou-se ao trabalho com uns quilos a mais e tem vindo a ser afetado por algumas lesões. Têm sido de pequena gravidade, é certo, mas não o têm deixado explodir. Esse não tem sido, contudo, o único problema que tem encontrado na tentativa de afirmar-se no FC Porto. Há outros fatores que fazem com que, ao fim de 6 jogos oficiais, ainda só tenha sido utilizado num total de 46 minutos, divididos por três participações, sempre como suplente utilizado.
Varela e o sistema. As transições rápidas deram lugar ao futebol de pé para pé, com a chegada de Villas-Boas ao comando técnico e Rodríguez ainda não se habituou a essa nova realidade. As correrias com bola, sobretudo pelo flanco esquerdo, sempre foram uma das principais armas do uruguaio, de 24 anos, mas agora terá de rever essa sua forma de jogar para ir de encontro aos desejos do seu treinador. Enquanto se adapta à nova realidade, vai sendo suplente daquele que tem sido uma das principais revelações do plantel portista: Varela é dono e senhor do flanco canhoto.
in "Record.pt"
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