NÃO TEME O AMBIENTE NO ESTÁDIO DO BESIKTAS
Em outubro de 2007, os azuis e brancos venceram o Besiktas, no Estádio Inonu, com um golo de Quaresma. No final dessa partida, tanto Lucho González como Lisandro López confessaram que nunca tinham jogado num terreno com um ambiente tão efusivo vindo das bancadas. Palavras que não convencem Radamel Falcão. O colombiano foi o escolhido para fazer o lançamento do jogo de amanhã, no mesmo palco que encantou Lucho e Lisandro, mas garantiu que nada afectará a equipa.
"Nós, os sul-americanos, estamos mais do que habituados a jogar em estádios com ambientes difíceis. Tenho a certeza que todos os jogadores do FC Porto têm capacidade necessária para jogar neste estádio. É uma questão de jogadores, os adeptos ficam de fora", atirou o camisola número 9, já depois de André Villas-Boas se ter pronunciado sobre a mesma questão. O técnico, refira-se, também optou por desvalorizar essa situação.
"É sabido que o ambiente é tão bom como o clube. É um dos melhores do Mundo. É bonito para os jogadores que o podem viver, uma experiência única. Se é um factor de motivação ou de constrangimento só os jogadores o poderão dizer. Com a experiência que têm não haverá problemas, eles controlam-se emocionalmente", prometeu Villas-Boas.
Villas-Boas: «Informações são contraditórias»
André Villas-Boas já fez a sua antevisão ao jogo com o Besiktas. O treinador lembrou quem em caso de vitória o FC Porto garante 9 pontos e fica com o apuramento encaminhado. De resto, ainda explicou que o facto de Souza ter ficado de fora da convocatória não pode ser entendido como um castigo para o atleta e revelou as suas suspeitas de que Quaresma será utilizado por Schuster, apesar de vir a recuperar de lesão. A terminar, noutro âmbito, ainda (não) se pronunciou sobre a questão dos bilhetes pedidos pelo Benfica para o jogo no Dragão.
Sobre Quaresma:
"Poderá ser uma surpresa amanhã. As informações são muito contraditórias. Ele está encantado com a sua vida aqui e quando está motivado transcende-se, pois desequilibra muito no último terço do terreno."
Sobre Souza:
"Há uma competitividade grande. Todos estão fortes. As críticas que lhe foram endereçadas não correspondem à verdade. Tem feito muito em termos coletivos e individuais. É bastante elogiado quer na posição 6 quer na 8. Temos que tomar opções estratégicas e, por isso, refuto qualquer tipo de castigo. Com o talento que ele tem vai voltar rapidamente às convocatórias."
Uzulmez: «É possível vencer o FC Porto»
Em concordância com o seu treinador, o capitão do Besiktas assume o desejo e a crença em vencer o FC Porto. Uzulmez reconhece que será difícil, devido às ausências, e que as últimas derrotas, para a Liga, não deixarão marca nos turcos.
Apesar do otimismo não ser muito - são já oito as baixas para o encontro desta quinta-feira, entre elas Ricardo Quaresma - Uzulmuz não dá nada por perdido e garante que a equipa vai estar "diferente."
"Os jogos anteriores já passaram e não vão deixar marca. Embora o adversário seja forte, vamos lutar pela vitória. Teremos é de estar ao melhor nível."
O capitão do Besiktas acredita na vitória mas pelo meio afirma, também, que o importante será "não perder."
Schuster: «Vamos discutir a liderança»
O Besiktas recebe o FC Porto esta quinta-feira e as duas equipas estão, com 6 pontos, na liderança do Grupo L da Liga Europa. Schuster admite que os dragões são um grande coletivo mas promete não fazer a vida fácil à formação de André Villas-Boas.
A equipa de Bernd Schuster parte para o encontro com uma baixa de peso e algumas dúvidas. A estrela maior, o português Ricardo Quaresma, não vai jogar e Guti e Holosko estão em dúvida. Mas, o alemão desvaloriza as possíveis baixas: "São situações que fazem parte do futebol e assim teremos a oportunidade de mostrar toda a nossa equipa."
Schuster desfaz-se, depois, em elogios aos portistas. "É uma fábrica de futebol. Descobrem talentos e depois vendem-nos, sempre bem, conseguindo ser constantes."
O técnico afirma que conhece o FC Porto e que "não foi preciso" recorrer ao ex-dragão Quaresma para obter melhores informações. Mas, apesar de todas as cautelas e elogios, Schuster não vê motivos para ignorar o primeiro lugar, perguntando mesmo "por que não acabar o jogo com os 3 pontos?"
in "record.pt"
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