sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Os processos de gestão devem apanhar Moutinho


Villas Boas está assumidamente a entrar numa circulação de jogadores nucleares. Depois de Belluschi, tudo aponta para ser Moutinho a descansar. Besiktas e Benfica impõem essa regra.

Tudo a correr num só sentido para o FC Porto: máxima força é mesmo a máxima força, e a sucessão imparável de vitórias rasga ou transmite novos horizontes na guerra aberta estabelecida por um lugar no onze-tipo, onde até há pouco figurou prolongadamente Fernando Belluschi, trocado por Rúben Micael no jogo da última segunda-feira.

«Gestão», aplicada ao jogo com o União de Leiria; na mesma semana, e com Besiktas e Benfica já claramente na linha de horizonte, voltará André Villas Boas a gerir, ou, olhando ao facto de defrontar o terceiro classificado, e fora de casa, seguirá uma linha mais conservadora?

Dúvidas de pé, Belluschi em pulgas, até porque Rúben reentrou em grande... mas a lógica consequencial das coisas apontará mais claramente para uma apreciação ainda mais apurada do conceito de gestão, admitindo-se então mais abertamente que os cuidados elementares do gestor passem por cima da importância do jogo de Coimbra e Villas Boas siga, ou prossiga, o caminho iniciado com a saída de Belluschi do onze, para dar sequência a um processo de alternância em que ninguém, ou muito poucos, serão poupados ao processo protector.

in "abola.pt"

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