quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Rodríguez eufórico com o clássico

DOS MAIS EFUSIVOS NO TÚNEL APÓS O DUELO
 

Rodríguez falhou o clássico, mas quando Pedro Proença apitou para o final, o uruguaio desceu da bancada e festejou de forma eufórica com os colegas, entre o túnel e os balneários. Ao que Record apurou, o ex-Benfica não se inibiu nas manifestações de júbilo, ele que mostra particular gozo nas vitórias sobre o antigo clube.

O esquerdino viu o duelo in loco e junto dos não convocados, que também foram às cabinas felicitar o grupo pelo eloquente triunfo. Entre todos, destacava-se a efusividade do uruguaio, encantado com a goleada imposta.

O que se passou no jogo com o Besiktas parece ficar para trás e o Cebola está desejoso de voltar a ser opção para Villas-Boas, festejando em campo. Falhar o grande duelo foi penoso e, por muito que o técnico tenha tentado retirar carga ao gesto irrefletido para com o diretor-geral Antero Henrique, a verdade é que foi esse comportamento que esteve na origem da sua exclusão dos convocados.

Rodríguez já teve a oportunidade de se retratar. Nesta fase, e depois do “castigo” cumprido no clássico, não é do interesse de nenhuma das partes prolongar a ausência do CR10, pelo que é de admitir o seu regresso para o duelo com o Portimonense. O FC Porto não quer ter um ativo parado e o esquerdino espera por novas chamadas para limpar a má imagem deixada diante dos turcos.

Espaço perdido

Para quem vive para os grandes embates, não há punição maior do que perder um encontro com o Benfica. Rodríguez está apostado em voltar a ser opção, ele que tem vivido na sombra de Hulk e de Varela, não aproveitando o espaço competitivo da Liga Europa.

O uruguaio, por quem os dragões pagaram 7 milhões de euros, participou em apenas 11 dos 18 jogos oficiais desta época e só foi titular em 4. Números que espelham as dificuldades que tem sentido para se impor e que foram agudizadas pelo comportamento no jogo com o Besiktas.

A expulsão por agressão a Uzulmez, quando o FC Porto vencia por 1-0, trocou as voltas ao encontro, descontrolou a equipa e acelerou o empate, obrigando Villas-Boas a rever os planos quando já geria esforços para o clássico.

Foi um dos piores momentos de Rodríguez no Dragão, mas foi a reação perante Antero Henrique que fez o copo transbordar, exigindo uma tomada de posição da estrutura dirigente e do treinador. Publicamente, todavia, o FC Porto procurou contornar o caso, desvalorizando o sucedido e gerindo tudo ao nível interno, como é normal na casa.

in "record.pt"

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