Anselmo, um jeito especial para abater o dragão
Anselmo, o caça-dragões
Quinze minutos em campo foram suficientes para destruir uma carreira impecável. Fez dois golos em dez minutos e virou do avesso um jogo que parecia condenado à vitória portista. Ele que já por duas vezes tinha feito os golos que derrotaram o F.C. Porto: ambas pelo E. Amadora e uma delas também no Dragão.
No segundo jogo oficial deitou tudo a perder: um erro difícil de explicar permitiu ao Nacional recuperar o empate que tanto trabalho tinha dado a ultrapassar. Largou uma bola fácil e permitiu a Anselmo empurrar fácil para o fundo da baliza. Ainda que no segundo golo não tenha tido culpa, já tinha deitado tudo a perder.
Luís Alberto, exemplo de capitão
O brasileiro regressou à equipa após dois jogos de ausência por lesão e voltou a ser ele próprio: um líder dentro de campo. Deu o exemplo na agressividade, na forma como pressionou adversários, como compensou os companheiros e como serviu de terceiro central numa leitura perfeita do jogo. Defensivamente, teve tudo.
Diego Barcellos, ainda ameaçou...
Colocado atrás da linha da bola, como todos os jogadores do Nacional à excepção de Orlando Sá, o brasileiro desdobrou-se entre a marcação aos adversários e a alimentação do ataque. Rematou para defesa de Kieszek e serviu Orlando Sá três ou quatro vezes em lances que não deram nada, mas ameaçaram.
Guarín, provavelmente o menos mau
Confirmou as boas indicações deixadas nos últimos jogos do ano passado com uma presença em campo astuta e personalizada. Agressivo na recuperação da bola, procurou dar velocidade ao jogo com passes rápidos, aos quais somou algumas aberturas bem medidas. Uma exibição positiva, mas não isenta de erros.
João Moutinho, como um relógio
Não sabe jogar mal e por isso acabou por se destacar da mediania num jogo muito difícil para o F.C. Porto. Destacou-se sobretudo pela inteligência colocada em campo, tanto na compensação defensiva das subidas de Guarín, quanto na forma com percebeu cedo que tinha de jogar rápido. O normal nele, portanto.
Hulk, demasiado pouco
Confirmou na estreia em 2011 os dados deixados no final de 2010: está a cair de forma. É verdade que foi talvez o mais inconformado, o que mais pediu a bola, o que mais rematou, mas um tiraço para grande defesa de Bracalli e o golo de penalty foi demasiado pouco. Até porque fartou-se de perder bolas.
in"maisfutebol.iol.pt"
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