Falcao ensaiou duas vezes o regresso. Contra o Benfica já se sabe que foi bluff e em Sevilha foi cautela; à terceira é mesmo de vez. A convocatória apertada, onde só entraram 18, não dá margem para o devolver à bancada. Villas-Boas não o garantiu de início, embora isso seja esperado, e os adeptos já respiram de alívio só com a hipótese de o ter ali à mão de uma qualquer emergência. Afinal de contas, El Tigre ainda é o melhor marcador da Liga Europa e, por mais que se esforce a fazer o que lhe compete, sublinhando que a equipa até se desenrascou bem sem ele nas últimas cinco semanas (14 golos em oito jogos), o treinador saberá melhor do que ninguém que ter um onze com ou sem Falcao não é bem a mesma coisa. Assim como não é ter ou não ter Álvaro Pereira, que carimbou o regresso na primeira mão e pode entrar também nas contas da titularidade. Se assim for, o FC Porto recupera a normalidade perdida há mais de dois meses, em Paços de Ferreira, a última vez em que foi possível avaliar o rendimento portista sem os 'ses' das ausências.
A vantagem conseguida em Sevilha não é folgada, mas é uma vantagem. Obriga o adversário a arriscar e a destapar uma defesa frágil por natureza. A rapidez de Hulk pode ganhar um protagonismo que não teve no primeiro jogo, embalando o sonho europeu de um FC Porto que segue invicto na competição e que, apesar de lhe bastar o empate, espreita um recorde de vitórias numa só época nas competições europeias.
in "ojogo.pt"
Sem comentários:
Enviar um comentário