Estreia do médio a marcar na UEFA Golo em Sevilha foi decisivo Começa a ser... figura!
Guarín resolveu o jogo em Sevilha e o golo que apontou aos andaluzes ofereceu-lhe algo novo para celebrar. O médio estreou-se a facturar nas provas europeias, ele que cumpre o terceiro ano de trabalho no FC Porto e acumula 16 jogos realizados nas competições da UEFA, um saldo que atesta uma utilização regular, mas só agora prolongada ao prazer da boa pontaria, neste caso, vincada pelo forte impacto no resultado: foi o golo do 2-1 que decidiu a partida e inclinou claramente a eliminatória a favor da equipa portista.
A feliz sensação de marcar aos espanhóis elevou, com certeza, a confiança do jogador, mas resta perceber que influência terá o momento de Guarín em Sevilha nas ideias que André Villas Boas vai trabalhar, a partir de hoje, para a recepção aos andaluzes, na próxima quarta-feira. O técnico sublinhava há dias que as opções para a equipa resultam da avaliação dos rendimentos conseguidos nos treinos e seguindo este pensamento, as consequências do golo apontado anteontem serão residuais para um eventual regresso do médio à titularidade, mas não deixa de ser evidente que o estado de espírito de Guarín é favorável a quem compete pela visibilidade no onze.
Agarrar oportunidades
Hoje, os portistas regressam ao trabalho e será ainda demasiado cedo para Villas Boas projectar em definitivo a equipa que defrontará o Sevilha na segunda mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa. Existe, no entanto, a certeza de que o colombiano vai atacar uma chamada ao onze inicial, sustentado, também, pelo golo que valeu o triunfo (2-1) no palco sevilhano, um golo diferente na carreira de Guarín, porque foi o primeiro do jogador pelos dragões numa prova da UEFA.
Na temporada, o colombiano assinou um bis ao Marítimo e estacionou aí o êxito pleno na perseguição aos golos, sobrevivendo no onze inicial como alternativa a Fernando, só que a reemergência do Polvo devolveu Guarín ao plano das opções de banco, razão que motivou um desabafo do jogador no Facebook, de que já se retratou, precisamente à saída da exibição feliz e decisiva no Sánchez Pizjuan.
Os caminhos que podem levar o médio ao onze passam, ainda, pelas posições preenchidas por Belluschi e João Moutinho, que derramam uma reconhecida influência sobre o jogo dos dragões. Também não é fácil, por aqui, Guarín alcançar um lugar de primeiro plano nas apostas de Villas Boas, mas é indiscutível a atracção do colombiano pela tentativa de retomar a presença nos alinhamentos iniciais, aproveitando ao máximo todas as outras oportunidades. A última, em Sevilha, valeu-lhe, pelo menos, a imagem de figura maior.
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