Três ausências de peso e uma redução drástica na média de estaturas é soma que não chega para assustar João Soares, rápido a assegurar a qualidade e a capacidade de resposta dos elementos mais jovens e mais baixos do plantel à indisponibilidade de Carlos Andrade, João Santos e Miguel Miranda. Mais: o extremo, de 20 anos, apresenta soluções estratégicas e diz-se pronto para suprir as necessidades do colectivo.
Na abordagem à partida com o Sampaense, da 15ª jornada do campeonato da Liga, Soares antecipou a bola ao ar, alertou sobre o poderio físico do adversário e insistiu sobre a competência dos jogadores mais novos do FC Porto Ferpinta, parcialmente revelada no decurso da Supertaça Compal. Tudo para conferir a partir das 17h00 de sábado, no Dragão Caixa.
Três ausências
«Vai ser um jogo difícil, essencialmente devido às ausências do João Santos, do Carlos Andrade e do Miguel Miranda. Temos de entrar concentrados, da mesma forma como entraríamos caso eles estivessem na equipa, para não sermos surpreendidos.»
Mais baixos, mas à altura
«O Sampaense é uma equipa muito física, vamos ter de estar muito fortes a nível defensivo e dos ressaltos. Estamos com um défice de jogadores mais “físicos” e, por isso, somos obrigados a jogar com extremos mais baixos, mas que estarão certamente à altura do desafio.»
Pressionar a todo o campo
Para compensarmos a falta de estatura teremos de ser muito inteligentes durante o jogo, entrarmos ainda mais concentrados defensivamente, para controlar melhor o ressalto ofensivo do Sampaense, pressionar no campo inteiro e aproveitar a nossa velocidade nos contra-ataques.
Responsabilidade acrescida
«Penso que estivemos bem no passado fim-de-semana, na Supertaça Compal, tendo em conta as nossas limitações. Os mais novos procuraram agarrar a oportunidade e mostraram que estão sempre a postos para competir. Sábado, os mais jovens vão voltar a dar mais um passo em frente e a demonstrar que, quando a equipa precisa de nós, conseguimos dar conta do recado. Frente ao Sampaense, vamos assumir a nossa função com uma responsabilidade acrescida, o que não acontece quando os jogos já estão resolvidos.»
Para acrescentar
«Sinto-me confiante. Mesmo quando jogo apenas os dois minutos finais, tento sempre aproveitar ao máximo para acrescentar algo à partida. Para mim, tanto me faz que jogue os primeiros dez minutos ou os últimos dois. Procuro sempre dar o meu melhor e ajudar a equipa.»
in "fcp.pt"
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