O Tigre e o compatriota
Falcao
Regresso à equipa em jogos do campeonato após lesão, regresso aos golos. O colombiano é assim. Não perde pela demora. De remate simples e frequente, marcou o segundo golo da equipa e matou o jogo. E só o fez porque é um rato de área, tão apertada foi a marcação dos «gatos» Maurício e André Micael. No 2-0 soube procurar o espaço para rematar, no 3-0 apareceu à ponta-de-lança a emendar. Pelo meio, um remate ao poste. El Tigre deu a vitória ao dragão, ou, pelo menos, deu a certeza de que ela não fugia.
Hulk
Tem o estatuto de estrela da companhia e faz por merecê-la. Todo o futebol ofensivo da equipa passou-lhe pelos pés, e, sozinho, é capaz de colocar em pânico uma equipa completa. Não marcou nenhum golo, mas esteve sempre nas jogadas mais perigosas. Aqui e ali deu a sensação de que podia ter sido mais esclarecido. Lutou até final à procura do golo e o 3-0 é exemplo disso.
James Rodriguez
Em meia parte, fez o que o treinador pediu: influenciou o jogo e o resultado. Começou atrás de Hulk e Falcao, mas deambulou por várias zonas do terreno. Esteve no 1-0 e assistiu Falcao para o segundo.
Nuno Piloto
Pode não ter o estatuto de outros no Olhanense, mas é seguramente um dos jogadores mais evoluídos do campeonato, tacticamente. Defendeu, atacou, compensou posições, que grande jogão fez Piloto. Esteve melhor a defender do que a atacar, mas a missão estava mais direccionada em tapar a progressão do adversário.
Ricardo Batista
Defendeu quase tudo, excepto os remates de Belluschi e Falcao, que fizeram o marcador. Uma exibição na linha do que já fizera em Portimão, no último jogo. Tem estado debaixo de olho da estrutura técnica de federação, não causando admiração se vier a ser chamado à selecção, mesmo que no terceiro golo azul e branco pudesse ter feito mais.
in "maisfutebol.iol.pt"
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