Souza admitiu que a velocidade do futebol europeu e os relvados molhados têm sido os principais problemas no processo de adaptação. O médio concedeu uma entrevista a um "site" do Vasco da Gama, o seu anterior clube, onde traçou os objectivos para a sua carreira a médio prazo. "Chegar ao FC Porto é parte de um sonho. Agora, quero ser campeão português, depois disputar a Liga dos Campeões e, em 2012, jogar as Olimpíadas de Londres para começar a fazer uma carreira na selecção." A primeira parte, pelo menos, está bem encaminhada, após o triunfo do FC Porto em Braga.
Souza não saiu do banco nassa partida e os números da primeira época fora do Brasil dizem que ainda só participou em 16 jogos, a maioria na condição de suplente utilizado, e marcou um golo (Genk). O médio admitiu que "dentro de campo a adaptação tem crescido cada vez mais", mas sublinhou que ainda não completou esse processo. E explica algumas das razões para os adeptos do FC Porto ainda não terem visto todo o potencial de Souza. "O futebol aqui não é parecido com o brasileiro, é muito rápido. A minha primeira dificuldade foi pensar rápido num curto espaço de tempo. O meio-campo aqui tem sempre muita gente. Além disso, o facto de os campos serem molhados dificulta mais ainda", considerou.
Fora da quatro linhas, Souza tem tentado manter contacto com antigos companheiros vascaínos, entre os quais o benfiquista Kardec. "Já fui também várias vezes a casa do Kardec e encontrei o Bruno Gallo quando jogámos contra o Setúbal. O contacto realmente é difícil, pois até para falar com Alan [Kardec], é preciso fazer três horas de carro. Mas sempre que posso e tenho uma folga procuro conhecer os lugares e visitar meus amigos. Só ainda não pude visitar o Alex Teixeira, mas pretendo dar uma ida lá quando puder", referiu.
in "ojogo.pt"
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