Bem disposto, Fucile gracejou com a tarefa que terá pela frente esta noite: travar o japonês Honda, que lhe deu bastante trabalho na partida de Moscovo. "Por acaso até brinquei com o Honda no final do outro jogo. Pode vir o Honda, o Kawasaki, o Mitsubishi...", atirou. Mais a sério, elogiou o adversário. "Foi a primeira vez que o defrontei e é um bom jogador. Há que ter precauções com ele como com qualquer outro jogador", sublinhou. Para o lateral a vantagem trazida de Moscovo não garante nada. "Temos de dar sempre cem por cento. O Vágner Love já disse que vêm aqui para ganhar. Conseguimos um grande resultado na Rússia, mas ainda não nos dá nada. Temos de ter os olhos abertos para seguir em frente", alertou, identificando os perigos dos russos. "São muito rápidos na frente e estão sempre à espera de erros. Tem jogadores de qualidade e vai ser um jogo difícil. Esperamos estar ao máximo porque se assim for é muito difícil que nos batam", considerou.
O uruguaio garantiu ainda que o FC Porto não vai alterar a sua filosofia de jogo só porque o empate a zero serve para seguir em frente. "A nossa ideologia é sempre a mesma: tentar ganhar. Amanhã [hoje] vai ser a mesma coisa. É preciso estar precavido a partir do momento que a bola começa a rolar e tentar marcar", frisou. Fucile só não quis falar na eliminatória seguinte "Quando ganharmos ao CSKA, se Deus quiser, vamos ver quem nos pode calhar", concluiu.
Liga Europa é sonho, campeonato prioridade
Fucile também não dá importância ao favoritismo que as casas de apostas atribuem ao FC Porto. "O nosso objectivo, há que ser realista, é o campeonato. Mas, à medida que vamos passando, a Liga Europa fez-se um sonho", admitiu. Se Raul Meireles tem num Liverpool-FC Porto a final ideal, o uruguaio não revelou as suas preferências. "O Liverpool primeiro tem de ganhar ao Braga. E nós temos de vencer amanhã. Toda a gente vive do sonho, mas é preciso trabalhar para o conseguir", lembrou.
in "ojogo.pt"
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