André Villas-Boas felicitou os seus jogadores pela competência demonstrada na Luz e que permitiu a reviravolta numa eliminatória que, diz, estava decidida "por antecipação". "No primeiro jogo o Benfica foi muito competente e trouxe uma vantagem extremamente confortável; agora fomos nós competentes. Ganhar aqui a eliminatória é de louvar. Marcámos na altura certa, ganhámos um balão emocional muito forte e rapidamente chegámos ao segundo. Foi um FC Porto arrebatador na segunda parte e foi precisa muita competência para inverter uma eliminatória que estava com o destino traçado por antecipação", afirmou o treinador dos dragões. E acrescentou: "A motivação era mudar o destino e demos tudo por tudo. Tínhamos tudo a ganhar, o Benfica tudo a perder e apostámos forte nessa mensagem. Estes jogadores são capazes de se transcender e espero que o continuem a fazer." Quanto à festa no balneário, o técnico contou que "foi o mesmo tipo de festejo" feito quando os portistas se sagraram campeões na Luz.
Para Villas-Boas, o essencial era manter a tranquilidade e procurar um golo que desse ânimo. "Passei a mensagem que não havia pressa para chegar ao golo. O Benfica geriu bem a primeira parte, tornando-a lenta e não arriscou, o que também nos tornou mais passivos. Faltava-nos o clique de agressividade para assustar o Benfica", explicou o treinador, remetendo os méritos para os atletas. "A competência dos jogadores é fundamental e o talento deles é enorme. Este percurso gigante é mérito absoluto deles", disse. Agora, na final, Villas-Boas espera um Guimarães motivado, dizendo que o FC Porto "não é favorito". "Nas finais não se brinca em serviço e a crença do Guimarães é enorme", refere.
Questionado sobre a Liga Europa e se prefere, numa eventual final, este Benfica ou o Braga, Villas-Boas distanciou-se. "Queremos é ganhar ao Villarreal. Vamos dar dois dias de descanso e depois temos mais do que tempo para preparar o Villarreal. Favoritos? Isso não interessa para nada. Quem é que hoje [ontem] seria favorito, com 0-2 na primeira mão?", destaca.
Sobre Jorge Jesus, o treinador portista deixou uma palavra especial. "Tenho apreço máximo por Jorge Jesus e é um colega de profissão que aprecio bastante. Tudo o resto são coisas que envolvem o FC Porto e o Benfica como rivais", diz.
in "ojogo.pt"
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