André Villas-Boas, treinador do F.C. Porto, comentou desta forma a goleada da sua equipa na recepção ao Spartak de Moscovo, no Estádio do Dragão (5-1). Os dragões conquistaram uma vantagem confortável, tendo em vista o jogo da segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa:
«Não estamos já a pensar nas meias-finais. É um resultado óptimo, mas não estávamos à espera de tantas facilidades.O Spartak merece-nos respeito e aos 33 segundos podia estar em vantagem. Temos muito respeito pela imprevisibilidade no futebol. Veremos o que pode acontecer no jogo da segunda mão. Na primeira parte, houve um período de ascendente do Spartak, até ao minuto 15/20. O primeiro golo era importante para nós, deu-nos um pouco mais de ânimo. Corrigimos o que queríamos ao intervalo, precisávamos de ser mais criteriosos nas escolhas. Felizmente, na segunda parte, conseguimos construir um resultado que é confortável para a segunda mão.»
Qual a sua importância no sucesso da equipa? «Acho que pouca. Acreditamos muito no talento dos jogadores, nós apenas guiamos o caminho. Acreditamos muito no potenciar de cada um, somos uns privilegiados por ter tamanho talento à disposição.»
Sobre os resultados das equipas portuguesas: «É óptimo, em termos de coeficiente, vamos colher os frutos disso de forma extrema. Ficámos todos mais perto das meias-finais, mas respeitamos muito o imprevisível. É um jogo no sintético, complicado, se sofremos cedo, nada nos diz que não podemos sofrer mais. Mas de qualquer forma, acreditamos no nosso trabalho. Gostava de relembrar os oitavos-de-final, em que o Twente venceu o Zenit mas depois sentiu grandes dificuldades. Há boas perspectivas, mas vamos ver.»
Que pontos fracos detectou no Spartak? «Não posso responder a essa pergunta (ndr. risos). Tudo pode acontecer na segunda mão, mas esta é uma vitória boa e esperemos que o F.C. Porto possa passar às meias-finais.»
A rotatividade no plantel tem dado frutos? «Todos os jogadores se têm mostrado muitos competitivos, isso tem sido fundamental, permitiu por exemplo hoje manter a frescura durante os noventa minutos. Todos querem entrar na equipa, todos querem vencer e isso tem-nos mantido na rota do sucesso. Conquistámos dois troféus e queremos conquistar mais dois.»
in "maisfutebol.iol.pt"
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