"Houve branqueamento", acusou Carlos Pereira (na foto), presidente do Marítimo, referindo-se à decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de arquivar a queixa madeirense por alegado aliciamento do FC Porto a Kléber. "A CD agiu como o sabão numa máquina de lavar. Como diz o anúncio publicitário, 'branco mais branco não há', e foi isso mesmo que eles fizeram", acusou em declarações à Lusa. "Não podemos pactuar com esta falta de seriedade das pessoas", protestou perante o desfecho que faz o clube "perder toda a confiança nas instituições". O Marítimo pretendia ver provado e punido o aliciamento portista a Kléber, alegando que, na pré-época de 2010/11, o avançado cedido pelo Atlético Mineiro (Brasil) recusou treinar por recear uma lesão que deitasse por terra a transferência para o Dragão, o que afectou o seu rendimento nos Barreiros. Em Janeiro, o Sporting ofereceu 2,5 milhões de euros pelo passe do goleador, negócio rejeitado pelo clube brasileiro invocando um acordo com o FC Porto. Ao abrigo de uma cláusula do contrato de empréstimo, o Marítimo fez uma proposta idêntica à dos leões, também recusada, avançando então com queixas à Liga e à FIFA, de cuja decisão dependerá o anúncio da contratação de Kléber para o plantel portista.
in "ojogo.pt"
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