Djalma foi a cara nova mais notada no treino matinal de ontem, no Olival, ainda que à distância houvesse quem começasse por confundi-lo com Christian Atsu, jogador dos sub-19 que tem treinado com o plantel principal do FC Porto. Desfeita a dúvida, confirmava-se a notícia de O JOGO: Djalma juntou-se à nova equipa com um dia de atraso em relação aos companheiros, terminada a ligação contratual com o Marítimo.
Vítor Pereira deu-lhe as boas-vindas, o plantel recebeu-o de braços abertos e o mais recente extremo da equipa começou de imediato a luta por um lugar. E não será fácil dada a qualidade e a fartura de opções para a ala direita da equipa. Sobretudo, quando é Hulk que costuma jogar por lá.
Não terá sido por isso, mas a timidez do angolano foi indisfarçável. Aliás, é natural em quem acabou de incorporar-se num grupo com hábitos instalados e com protagonistas mais ou menos habituais.
Castro, por exemplo, não se coibiu de reclamar com Rúben um passe que o prejudicou, no meiinho que serviu de aquecimento, arrancando um sorriso ao reforço e uma gargalhada à plateia geral. Ainda sem muito à-vontade, o novo recruta oriundo do Marítimo vai precisar, naturalmente, de uns dias para se sentir em casa no Olival e poder participar da boa disposição do grupo. O processo de adaptação ainda mal começou para o jogador, mas com o conhecimento que tem do futebol português e a ajuda dos companheiros, rapidamente estará à vontade.
Refira-se ainda que Djalma não foi o único a estrear-se ontem no Olival, uma vez que a empresa que garante a segurança do complexo também é nova e procurar adaptar-se.
Já começou a lutar por um lugar no ataque portista
Primeiro dia de Djalma no FC Porto, primeiro treino e alguns exames médicos à tarde. Um dia em cheio, pois claro, para o novato. Apesar de ainda agora estar a chegar ao clube - o acordo foi selado no início do ano - Djalma não quer perder mais tempo e de imediato fez por impressionar Vítor Pereira. O angolano sabe que a concorrência é forte e que todos os pormenores podem ser importantes na luta por um lugar. O sorriso, pelo menos, ninguém lho tirou.
Reforços da Madeira já são uma tradição
O historial de jogadores "importados" da Madeira pelo FC Porto, desde o início do milénio, já é uma tradição para os lados do Dragão. Aos actuais Maicon, Rúben Micael, Bracali e Djalma, acrescentam-se mais alguns nomes. Pepe foi o que mais sucesso teve e que mais dinheiro rendeu à SAD. Mas há mais movimentações desde a Pérola do Atlântico: Bruno e Alan foram contratados ao Marítimo e Rossato ao Nacional. Adriano chegou ao FC Porto via Cruzeiro depois de ter estado no Nacional, com um percurso que começou bem, mas que acabou por terminar em conflito. Com uma época de atraso chega agora Kléber...
Kelvin aprende lição
Estavam os jogadores divididos em dois grupos no aquecimento, quando uma bola dividida entre Kadú e Kelvin levou este último a perceber como se trabalha no FC Porto. A diferença de altura favorece o guarda-redes e este não se encolheu para cabecear a bola, apanhando um Kelvin desprevenido, que ainda esboçou o salto, mas percebeu que já não tinha hipóteses de a ganhar. A crista ficou intacta, pelo menos...
Desta vez, Hulk não esteve no mesmo grupo que Kelvin, ele que no primeiro dia tinha feito as honras da casa ao reforço do Paraná. Hoje, começam os treinos bidiários no Olival, sendo que a sessão da tarde será totalmente fechada.
in "ojogo.pt"
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