Com as primeiras parcelas da transferência de Falcao já garantidas, o FC Porto não dispensa um valor ainda significativo resultante da venda de um dos activos do actual plantel. É isso que ressalta numa leitura mais detalhada do orçamento para 2011/12, que estabelece um recorde de custos projectados em 101 milhões de euros, tal como O JOGO adiantou em primeira mão.
O lucro previsto à luz da estimativa de encaixes na ordem dos 109 milhões assenta na necessidade de realizar quase 51 milhões com a transferência de jogadores, sendo que nesta rubrica cabem já os nomes de Falcao e Rubén Micael, bem como parcelas que a SAD ainda terá a receber dos negócios por Bruno Alves ou Raul Meireles.
Garantias à parte, o FC Porto está dependente de mais uma ou outra operação, o que está longe de ser um facto inesperado, na medida em que o modelo de negócio da SAD privilegia uma postura agressiva no mercado de transferências de jogadores.
Os dragões têm mais de 30 milhões para reforçar a equipa e também já esgotaram boa parte dessa verba com nomes como Danilo, Alex Sandro, Defour ou Mangala. Aliás, sabe-se agora que o negócio pelo lateral-direito do Santos não se ficou pelos 13 milhões de euros declarados aquando da sua aquisição, contemplando mais 3 milhões em comissões e prémios de assinatura.
Uma operação de vulto e que aumenta as expectativas em torno do campeão do mundo'sub-20, que chegará ao Dragão em Janeiro. Nessa janela de transferências, é garantido, a porta da saída está mais do que blindada para os principais jogadores da equipa.
in "ojogo.pt"
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