segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pinto da Costa: "O nosso rival não venceu qualquer troféu"

Pinto da Costa não quis falar aos jornalistas à partida para o Chipre, mas deixou um testemunho forte na página que assina na mais recente edição da revista Dragões. O tema principal da crónica é a "pseudocrise" dos portistas na sequência de resultados menos conseguidos com o Feirense, o Zenit e o APOEL. "À força de muito o desejarem, basta o FC Porto não vencer um ou dois jogos e logo em Lisboa se proclama que estamos em crise, que se avizinha o apocalipse", começou por escrever, garantindo que não há razões para alarme, usando o percurso do Benfica como exemplo. "Qual é a nossa crise? Vencemos um troféu esta temporada e estamos em primeiro no campeonato. Por oposição, o nosso principal rival não venceu qualquer troféu e tem os mesmos pontos e é celebrado como estando prestes a tocar no céu", atirou.
A alegada crise fez o presidente portista recordar um episódio que remonta a 1984, quando o clube foi eliminado das provas europeias pelo modesto Wrehxam, e que teria um final feliz: "Como por encanto, emergiram de imediato os gatos pingados a prever o inferno para o FC Porto, mas três dias depois fomos a Coimbra vencer por 3-0 e embalar para um título nacional que ninguém ousou colocar em causa."



"Clube preparado para o futuro"

A SAD azul e branca apresentou na última semana as contas, que mereceram elogios de Pinto da Costa. "Preparamos o clube para o futuro e para as imposições da UEFA relacionadas com o fair play financeiro. Estamos preparados, porque sem nunca abdicar da razão de existirmos, que é a conquista de troféus desportivos, soubemos resistir sempre à tentação de nos afundar em dívidas. Cinco anos consecutivos de lucros e 12 títulos, um deles internacional, dizem tudo sobre a gestão do futebol do FC Porto. E o que têm os nossos rivais para mostrar? Prejuízos colossais", comparou Pinto da Costa.

Relógio de Villas-Boas para dar sorte

Pinto da Costa entregou o Dragão de Ouro a Villas-Boas e recebeu em troca um relógio. Mas não um relógio qualquer. Um Franck Muller, de edição muito limitada a 33 cópias, tantas quantas os anos de vida do agora treinador do Chelsea. O que o presidente portista levou consigo para Chipre, para ver se dá sorte à equipa, é o número 1. O zero está no pulso direito do "Treinador do Ano". A conceituada relojoeira criou uma edição limitada do seu "Automatic Chronograph Movement". Villas-Boas é embaixador da marca e fez uma analogia entre o funcionamento dos mecanismos de um relógio e a forma como uma equipa de futebol joga.

in "ojogo.pt"

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