quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Standard avança com queixa


O Standard de Liège anunciou ontem, através do seu sítio, que vai apresentar queixa contra o FC Porto nas "instâncias competentes" devido ao alegado incumprimento no pagamento das transferências de Mangala e Defour. O clube belga referiu que o FC Porto prometeu proceder ao pagamento durante a semana passada, algo que não se terá verificado. "O FC Porto respondeu aos telefonemas do nosso Director-Geral no dia 7 de Outubro, sexta-feira, para anunciar o pagamento dos valores relativos às transferências de Mangala e Defour no decorrer da semana que passou", escreveu o clube no seu sítio antes de detalhar o que pretende fazer. "Apesar desta promessa de pagamento - já tardia -, nenhum valor foi pago pelo FC Porto. O Standard de Liège vai iniciar imediatamente os procedimentos que se impõem junto das instâncias competentes."
Entretanto, e segundo a agência Lusa, que cita uma "fonte ligada ao FC Porto", os azuis e brancos ficaram espantados com esta tomada de posição do clube belga. "Estamos surpreendidos com a atitude do Standard de Liège, uma vez que a situação está em vias de ser solucionada." Ainda segundo outra fonte próxima do processo, novamente contactada pela Lusa, o motivo deste atraso "pode" estar relacionado com a possibilidade de o FC Porto ainda não ter "recebido as verbas das transferências de Falcao e Rúben Micael para o Atlético de Madrid".
Recorde-se que o Standard já tinha denunciado, a 26 de Setembro, o atraso do FC Porto nos pagamentos relacionados com as transferências de Defour e Mangala, que custaram 12,5 milhões de euros aos dragões.

Primeiro clube de James reclama pagamento

O FC Porto nada tem a ver com isso, mas não deixa de ser uma história curiosa em que James Rodríguez está envolvido. O seu primeiro clube - Academia Tolimense - reclama que o Envigado, para onde o prodígio se mudou em 2005, nunca pagou nada pelo passe do jogador ou pelos direitos de formação. "Praticamente roubaram-nos o James. Foi connosco a Medellín e, como foi figura, goleador e campeão, o sr. Upegui, dono do Envigado, falou com a família e não nos teve em conta", disse Yul Calderón, director da Academia, ao jornal "El País". Entretanto, o coordenador da formação do Envigado diz que, além de dinheiro, foram oferecidos equipamentos, facto que a Academia desmente. Quanto ao pai do jogador, diz que o negócio foi feito com a mãe, mas mais uma vez a Academia nega e diz que ambos sabiam e que o Envigado ainda lhes ofereceu emprego.

in "ojogo.pt"

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