«A ansiedade que sinto é a de esperar que o jogo comece, apenas isso. A semana tem sido normal e só tenho de trabalhar bem para mostrar confiança e para que os companheiros do plantel acreditem em mim. Mas isso acontece para qualquer jogo, seja na Taça ou até mesmo na Champions. O importante é trabalhar bem para ser opção», comentou o jogador.
A concorrência de Helton é fortíssima e não surpreendeu Bracali, que atravessa o primeiro ano de trabalho no FC Porto. «Jogar neste clube é difícil e o Helton tem sido o titular nos últimos anos. Já ganhou vários títulos e também por isso eu sabia que não ia ter a vida facilitada, mas se não sentisse ambição, não tinha assinado pelo FC Porto. Tenho de ser forte e acredito que um dia a minha oportunidade vai chegar, tenho é de trabalhar para estar preparado», observou o guardião.
E desenvolvendo o raciocínio sobre o compatriota Helton, o brasileiro acrescentou: «É um bom colega e um bom professor. Trabalhamos para um lugar específico e temos de ter uma boa relação. E quando é assim, todos saímos a ganhar.»
O que não passa pelos planos de Bracali, aos 30 anos de idade, é seguir os caminhos de Hulk, Kléber e Alex Sandro, os três portistas que, por estes dias, representaram a selecção do Brasil. «Estou noutro patamar, tenho é de trabalhar bem no FC Porto, procurar jogar pelo clube e deixar a selecção para os mais novos», disse.
Só Bracali tem lugar reservado na Taça
Única alteração garantida na equipa é na baliza. Jogo de Coimbra é de risco máximo e sobra margem mínima para rotação de jogadores. Condição dos internacionais ditará escolhas.
Vítor Pereira pode já ter o seu onze bem nítido na cabeça, mas só a partir de amanhã é que terá certezas sobre com quem pode contar para o jogo da Taça de Portugal, frente à Académica. Isto porque é a única altura - na véspera do desafio de Coimbra - em que terá oportunidade de testar a equipa e verificar a condição atlética dos internacionais.
A confirmar-se a saúde física deste lote de 10 jogadores (dado já ter chegado Djalma e dado Guarín estar de baixa), que se ausentaram já há quase duas semanas do dragão, o treinador portista não terá dúvidas em mobilizar uma parte deles, que será a medida mais aconselhável para não correr muitos riscos no jogo da Taça de Portugal.
Em condições normais, seria natural uma rotação de jogadores na equipa. O que é usual nesta competição (ainda que mais na Taça da Liga), mas face ao muito que está em jogo, para os dragões e o treinador não se vislumbram mudanças significativas, a não ser as que a isso obriguem. Como, por exemplo, o desgaste acumulado de alguns internacionais que venha a revelar-se nos próximos treinos.
Mediante este quadro, a única modificação que se poderá dar por garantida é a titularidade de Bracali, número dois da baliza que tem entrada assegurada na equipa por não oferecer quaisquer riscos. Daí para a frente nada pode ser dado como adquirido, por metade do plantel estar dependente dos resultados dos testes de esforço e a outra metade... em reavaliação.
in "abola.pt"
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